segunda-feira, 1 de junho de 2009

Jota Quest e fogos de artifício marcam festejo em Manaus

No AMAZÔNIA:

Confiantes na indicação, os manauaras enfrentaram o forte calor e se reuniram no estacionamento do Estádio Vivaldo Lima, o Vivaldão, onde a prefeitura e o governo montaram uma estrutura para acompanhar o anúncio.
A praça esportiva indicada para receber os jogos da Copa em Manaus e que será totalmente reformada nos próximos cinco anos, recebeu mais de 20 mil pessoas ansiosas pela confirmação vinda da Fifa. A festa foi completa quando a capital amazonense apareceu em um dos slides apresentados durante o anúncio de Joseph Blatter.
A organização do evento apelou para as atrações culturais para garantir a presença do público no momento do anúncio da Fifa, que aconteceu por volta das 15h30. Assim, desde as 10 horas os artistas se revezaram no palco montado no Vivaldão.
Apesar das apresentações culturais da região, a principal atração da festa foi mesmo a banda mineira Jota Quest, que animou o público presente. Ainda houve queima de fogos de artifício e carreata pelas ruas de Manaus, com bandeiras do Amazonas enfeitando os carros.
Apesar do clima festivo deste domingo, a corrida iniciada com a indicação do Brasil para receber a Copa do Mundo, feita em 30 de outubro de 2007, toma uma nova forma a partir da próxima segunda-feira. É quando se inicia a luta para programar tudo o que o projeto de Manaus para sediar a Copa previu em seus mais de 200 quilos de documentos enviados a Zurique, sede da Fifa.
O tempo é escasso e as obras de infraestrutura e adequação para um evento desta magnitude são muitas. Se tudo correr bem, o Comitê Executivo da cidade promete brigar para que o Vivaldão figure não só em jogos da primeira fase, mas que o estádio receba também partidas das oitavas e das quartas de final.
O número total dos investimentos ainda é uma estimativa, mas pode alcançar ou ultrapassar os R$ 6 bilhões já adiantados pelo governador Eduardo Braga. O carro-chefe das obras é o metrô de Manaus, obra ousada e que alguns dirigentes consideram de difícil implementação até a Copa de 2014, enquanto outros vêm o projeto com otimismo e com a sua efetiva conclusão em tempo hábil.

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