quinta-feira, 25 de junho de 2009

Decisão do STF sobre diploma está sendo mal interpretada

De um Anônimo, sobre a postagem Fazer direito não teria sido fazer Direito?:

Espera-se que um estudante de jornalismo e posteriormente um jornalista saiba antes de tudo interpretar um texto criticamente, para, ao levar uma notícia para a população, saiba diferenciar o "A" do "B".
A mídia no Brasil, há muito tempo, tem servido de instrumento de desinformação, pois que as informações que leva ao público em geral são tendenciosas com tentativa de "fazer a cabeça" daqueles que leem sem um cunho crítico. Leem e absorvem.
Fico triste e preocupado ao ver nas discussões a respeito dessa recente decisão do STF.
Os estudantes de jornalismo foram levados a acreditar que o diploma deles não vale mais nada, que para ser jornalista não precisa ter diploma. Foram levados a acreditar e não analisaram criticamente a situação. Não foi isso que o STF decidiu. Para ser jornalista, vai continuar tendo que se fazer a faculdade de jornalismo.
O que foi decidido é que, para se ter uma coluna em um jornal ou revista, ou outro meio de comunicação qualquer não precisa ser jornalista.
Situação que, aliás, já existe.
Vários médicos, economistas, advogados escrevem colunas sobre assuntos inerentes à sua área de saber.
Ex-jogadores de futebol comentam jogos, ex-juízes comentam a arbitragem sem nunca terem sido jornalistas.
Por que o espanto agora?
Qual o interesse por trás desse espanto?
Aqueles que deveriam estar analisando o texto criticamente foram feitos massa de manobra.
Imagina o que não vão fazer e escrever quando se formarem!

3 comentários:

Anônimo disse...

Finalmente alguém entendeu...

Marcelo disse...

O ponto de vista é interessante, mas para ser válido como argumentação seria necessário citar os trechos da decisão que justificam essa leitura, para podermos fazer o tal debate crítico.É bom lembrar que não poucos, alguns acima de qualquer suspeita, que têm uma outra opinião sobre o que representa a decisão do Supremo.

Marcelo Vieira

Anônimo disse...

E o registro, como fica? Como a DRT está se comportando? Pelo que eu li nas entevistas do Gilmar, a profissão está desregulamentada, ou será que eu também não sei ler?