No AMAZÔNIA:
Foram abertos ontem, emsessão especial, os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pedofilia da Câmara Municipal de Belém. Segundo o autor do requerimento que institui a CPI, vereador Carlos Augusto (DEM), 'os trabalhos serão iniciados do zero, sem nenhum caso em vista ainda'. Ele afirmou que um dos principais objetivos é ajudar a CPI estadual a apurar com mais rapidez os crimes.
O conselheiro tutelar Abner Lopes relatou aos vereadores as deficiências nas estruturas dos conselhos e disse que sem eles é muito difícil a denúncia seguir adiante. Ele sugeriu que o município ofereça um serviço análogo ao Pró-Praz, do Estado, para a realização de exames médicos em vítimas. Também sugeriu que fossem adotadas posturas mais enérgicas para evitar que a lógica da proteção à criança continue invertida: em vez do agressor sair de casa, quem vai viver em um abrigo é a vítima.
A ex-vereadora Marino Brito, que já conduziu investigação do tipo na Casa, disse que foi diagnosticada a existência de 'uma não rede de proteção' em Belém. À época dos trabalhos haviam 731 denúncias na Divisão de Atendimento ao Adolescente e apenas 130 inquéritos foram concluídos. Foram expedidas 19 recomendações para a prefeitura e para o governo do Estado, em vão.
Um comentário:
Como asim nem um caso eles deveriam ao menos envestigar o conselheiro tutela que esta sendo acusado na CPI dos deputados
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