De um Anônimo, sobre a postagem Não podemos olhar o MST a partir do olhar da grande mídia:
Algumas perguntas que a imprensa do Pará está devendo aos leitores:
1) Quais as reivindicações do MST e dos garimpeiros que estão acampados em Parauapebas?
2) É a primeira vez que esses grupos apresentam essas reivindicações?
3) Caso tenham sido apresentadas anteriormente, como se deu a negociação? Foi fechado algum acordo? Esse acordo foi cumprido? Como foi a atuação do governo na negociação?
4) A Vale do Rio Doce tem recursos do BNDES?
5) O que significa o S de BNDES?
6) Caso esse S seja de Social, quais as responsabilidades de uma empresa desse porte, caso tenha em seu capital recursos públicos?
7) Quem são os acionistas da Vale?
8) Como eles avaliam a movimentação do MST?
9) Qual o lucro líquido da Vale e qual o percentual desse lucro que a empresa investiu em programas sociais?
10) Quanto a Vale paga de imposto ao Pará?
11) A Vale está pagando corretamente os royalties devidos às prefeituras ou tem alguma pendência.
Se fosse o professor Marcelo Vieira passaria a pauta aos meus alunos, tenho certeza de que as respostas ajudariam muito a qualificar o debate.
2 comentários:
Prezado anônimo,
para ser eu, você teria, primeiro, quer ser homem (ou mulher) o suficiente para assinar embaixo daquilo que escreve. Por fim, porque vc. não merece mais que essas linhas da minha atenção, ainda que todas as respostas às suas perguntas fossem amplamente favoráveis ao sem-terra, isso ainda não lhes dá o direito de violar a lei e , o que considero mais importante, prejudicar milhares de pessoas. O tratamento que dou à questão é de princípios; o seu demonstra ser puramente casuístico, já que o seu ponto parecer ser a Vale.
Não tenho procuração nem interesse de defender a mineradora. A questão aqui, parece que você não entendeu, é um pouquinho mais ampla. Faça vestibular, seja aprovado, tenha um pouco de sorte (já que sou bastante ocupado) e eu terei todo o prazer de dar-lhe algumas aulas.
Atenciosamente,
Marcelo Vieira
que feio, professor. desqualificando o interlocutor para se furtar ao debate.
a elegância do anônimo - apenas empanada pela ausência de sua identidade - contrasta com a deselegância atroz de sua resposta - não mitigada pela presença de sua identidade.
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