O senador José Nery acompanha a mobilização do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e dos garimpeiros que estão se mobilizando em Parauapebas, oeste do Estado para novo protesto contra a Companhia Vale do Rio Doce.
O senador disse que torce para que a Vale e o governo tenham sensibilidade para que as negociações ocorram e que as reivindicações legítimas dos trabalhadores sejam atendidas.
Entre as reivindicações dos garimpeiros está a criação de reserva extrativista na província mineral de Serra Pelada e de uma linha de crédito especial para financiar as cooperativas de garimpeiros na mineração, além do aumento dos royalties pagos pelas empresas mineradoras e da criação de um fundo de desenvolvimento sustentável para a pequena mineração.
Indagado pela Imprensa local sobre a ameaça de reocupação da ferrovia, o senador respondeu que o MST tem o direito de optar pelos melhores instrumentos para reivindicar melhoria às famílias dos agricultores, "pois está provado que o Estado brasileiro, as grandes empresas e os grandes monopólios só atendem as reivindicações do povo quando este se organiza, se mobiliza e cobra seus direitos".
Ainda durante a entrevista, o senador disse entender que para alguns a luta em busca dos direitos seja considerada como radicalismo. Para ele, contudo, "o radicalismo é proporcionado por aqueles que acumulam milhões de reais e de dólares em lucros fabulosos e deixam o povo morrendo à míngua, morrendo de fome, e isso não é aceitável".
José Nery disse lamentar que hoje o conceito que se passa para a sociedade é que aquele que luta por seus direitos de forma intransigente seja radical e extremista e exerça prática terrorista. "O terrorismo que conhecemos é aquele que deixa milhares de famílias nas periferias das cidades e no campo sem ter direito a salário, moradia, educação e saúde", protestou.
Com informações da Assessoria de Imprensa do senador.
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