Na FOLHA DE S.PAULO:
Assinatura falsa complica defesa de Lobão Filho
Documentos da Junta Comercial do Maranhão apontam que o suplente de senador Edison Lobão Filho (DEM-MA) tem uma sócia na Transamérica Transportes com assinatura falsificada no contrato de criação da empresa. O Ministério Público investiga se ele utilizou laranjas em seus negócios. Segundo laudo da Polícia Federal, Ana Maria dos Santos teve a assinatura falsificada na Bemar Distribuidora de Bebidas, da qual Lobão Filho também foi sócio. A assinatura falsa no contrato da Bemar é a mesma no contrato da Transamérica.
A sociedade de Lobão Filho na transportadora enfraquece seu argumento de que o uso de laranjas na Bemar era responsabilidade de seu "verdadeiro sócio" na distribuidora de bebidas, Marco Antonio Costa.
Costa não é sócio da Transamérica, empresa da qual Lobão Filho é majoritário. Ana Maria ingressou na sociedade em 1996, junto com Maria Luiza de Almeida, mulher de Costa.
O Ministério Público do Maranhão suspeita que Lobão Filho tenha transferido as ações na Bemar a laranjas fugindo da dívida de R$ 12 milhões com a Receita e o Banco do Nordeste. Ele negou haver irregularidades. A Promotoria determinou à Secretaria de Fazenda que faça uma auditoria na empresa.
A revista "Veja" desta semana noticiou que Lobão Filho transferiu, em outubro de 1998, suas ações na Bemar para a empregada doméstica Maria Lúcia Martins, que teve assinatura falsificada na Junta Comercial. Em nota, Lobão Filho disse que, por indicação de Costa, seu "verdadeiro sócio", transferiu as ações para a mãe dele, Maria Vicentina, e para Maria Lúcia -que na época era empregada doméstica de Costa.
Lobão Filho disse que só descobriu "muito tempo depois". As ações foram transferidas, na verdade, para Ana Maria dos Santos, além de Maria Lúcia, segundo documento da junta.
Ou seja, a mãe de Costa não aparece no negócio. Além disso, Maria Vicentina é dona da Itumar que, segundo o Ministério Público, sonegou R$ 42 milhões desde 2000.
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