segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Médicos dizem que estado de Alencar é estável

Em O ESTADO DE S.PAULO:

José Alencar volta a ser internado em São Paulo
Segundo boletim médico, não há previsão de alta para vice-presidente, que dias antes se submetera a quimioterapia no Hospital sírio-libanês

O vice-presidente da República José Alencar, de 76 anos, internou-se às 22h30 de sábado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratamento de um quadro infeccioso. Boletim médico subscrito pelo diretor clínico do hospital, Riad Younes, e divulgado às 12h18 de ontem, afirmava que era estável o estado geral de Alencar. A nota assinalou que não havia previsão de alta, mas o Palácio do Planalto informou que o vice deverá deixar hoje o hospital.
Ele chegou ao Sírio-Libanês com febre alta, provável reação à série de seções de quimioterapia a que vem se submetendo para combater um câncer na região abdominal. Ontem mesmo a febre já havia sido debelada.
“Ele está bem, graças a Deus”, disse ontem à tarde o empresário Josué Christiano Gomes, filho e sucessor de Alencar na Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas) - conglomerado com 16 mil funcionários que o vice-presidente montou em Montes Claros (MG) há 40 anos.
Josué confirmou que a febre do pai está controlada. “De certa maneira, era até esperado”, observou o empresário, referindo-se à reação ao tratamento.
Os médicos explicaram aos familiares do vice-presidente da República que a quimioterapia provoca efeito colateral por causa da perda da capacidade imunológica do organismo.
“É assim mesmo”, anotou Josué. “Os médicos procuram manter sob controle absoluto essa capacidade do organismo de combater infecções. Na hora em que cai a um patamar que consideram abaixo, eles procuram dar um conjunto de medicações para trazer essa capacidade a níveis normais ou pelo menos razoáveis. Era previsto, não há nenhuma surpresa. Meu pai está tranqüilo, está bem.”
O vice-presidente enfrenta seu maior desafio desde a infância de limitações e de trabalho árduo em Muriaé, na Zona da Mata de Minas Gerais, onde foi criado com 14 irmãos e, aos 7 anos, já ajudava o pai na pequena venda de mantimentos.


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