sábado, 23 de janeiro de 2010

Ordem reprova “discriminação” aos advogados

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará encaminhou ontem, a todos os advogados, uma carta em que considera “discriminatório” o procedimento adotado à entrada do Fórum de Belém, por entender que alcança os profissionais da advocacia.
“Levaremos nossa luta adiante até que o advogado tenha um tratamento igualitário com juízes e promtores, como prevê a Lei Federal 8.906/1994 (Estatuto da Advocacia e da OAB)”, diz a carta. "Medidas de segurança são justas e necessárias, mas devem ser aplicadas a todos", proclama a Ordem.
Clique na carta para ampliá-la e ler melhor.
E leia aqui no Espaço Aberto, sobre o mesmo assunto:

Ministro quase é submetido à revista na entrada de fórum
Revista nos tribunais 1: os advogados não têm razão
Revista nos tribunais 2: as leis não amparam os advogados
“Todos devem ser revistados, ou ninguém”

4 comentários:

Anônimo disse...

A revista deve ser feita principalmente em advogados. Em portas de prédios públicos, notadamente em presídios deveria haver o mesmo rigor usado com o público em geral. Vários delitos serão evitados se não houver os privilégios que facilitam a vida desses empaletozados.

Ismael Moraes disse...

Senhor Anônimo, espero que vc, seja lá quem for, nunca precise de um "empaletozado", pois quando se precisa sabe-se que, não por privilégio ou arrogância, nós advogados, sim, corremos risco de vida enfrentando milícias do poder econômico ou de grupos como o MST, ou ainda policiais armados que, por iniciativa própria ou a mando de um juiz, governador(a), promotor, coronel, secretário de Estado, comete uma truculência quando o cidadão não pode fazê-lo pessoalmente. Por isso, quando retrucamos não cometemos desacato; por isso que não há crime na nossa retorsão a uma ofensa verbal ou escrita; por isso que podemos adentrar qualquer delegacia, mesmo sem procuração, e analisar qutos de inquérito ou verificar situaaçõa de presos; enfim, isso tudo não é privilégio, é, antes, um encargo, que nos gera a obrigação de correspondermos aos devere-poderes que a Lei e a Constituição nos conferem, às expectativas da sociedade.
Espero que vc nunca necessite, sr. Anônimo; que Deus o proteja, e vc não precise de um "empaletozado"...

Poster disse...

Caro Anônimo,
"Coordenação do MST" é ninguém.
Quem é "Coordenação do MST"?
Já o dr. Ismael existe.
Existe, assumiu sua identidade e fez crítica identificadamente.
Gostaria, portanto, que você mandasse para o blog, por e-mail, suas críticas ao comentário do dr. Ismael, mas com a assinatura de quem se manifesta em nome da "Coordenação do MST".
Aguardo seu e-mail.
Abs.

Ismael Moraes disse...

Caro Bemerguy, estou vendo somente agora (domingo 16:h00) sua postagem respondendo à anônima "Coordenação do MST".
Quero parabenizar pela seriedade de seu blog, o que justifica a grande credibilidade que ele tem hoje junto a uma seleta gama da sociedade, tornando-o um jornalista realizado, pois esse é o maior patrimônio de um profissional da comunicação.
Abç