terça-feira, 8 de novembro de 2011

Edmilson critica decisão judicial que criminaliza greve

O deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL) criticou duramente a sentença judicial que penaliza a greve dos educadores da rede estadual de ensino. “Na condição de deputado estadual, me nego a aceitar essa atrocidade", disse ele, em pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa do Pará, na manhã desta terça-feira, 8. Os trabalhadores estão em greve há 43 dias. A sentença foi dada pelo juiz Elder Lisboa, da 1ª Vara da Fazenda da Capital, na última sexta-feira, 4.
Edmilson, que é fundador e ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), destacou que a entidade não é intransigente, mas o governo do Estado é que não tem vontade política. Ele pediu a reativação da comissão externa da Alepa para intermediar as negociações.
Para o parlamentar, a justiça foi “injusta” e contraditória ao não determinar que o governo cumpra o piso salarial nacional da categoria, de R$1.187,00, e o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), determinados em lei. Edmilson também reclamou que a justiça demonstrou agilidade ao julgar o pedido de decretação da ilegalidade da greve, enquanto ainda não foi sentenciada a ação movida pelo Sintepp para que o Estado cumpra o piso salarial.
O psolista também condenou as punições fixadas pela justiça contra a categoria, como o desconto dos dias parados, a abertura de processos administrativos disciplinares contra aqueles que permanecerem em greve e a aplicação de multa diária de R$ 25 mil contra a direção do Sintepp. “Agindo desta forma, a justiça paraense não resolveu o impasse da greve, mas, ao contrário, agiu para agravar este conflito de amplas e dramáticas repercussões para a sociedade paraense”, criticou ele.
Edmilson reiterou a responsabilidade do governo do Estado no conflito com os educadores: “Desde o início, o governo adotou uma postura de desrespeito ao movimento sindical e de insensibilidade diante de reivindicações que são absolutamente legítimas.” Ele acredita que a negociação entre o governo e os grevistas, intermediada pelos parlamentares, seja “o melhor caminho para uma saída pactuada e justa para ambas as partes do conflito.”

Fonte: Assessoria Parlamentar

7 comentários:

Anônimo disse...

A greve esta tendo o apoio do PSOL e por isto este ex pessimo Prefeito esta metendo a sua lingua suja neste assunto.

Bia disse...

Bom dia,caro Paulo:

eu sou do tempo em que fazer greve era, entre outras coisas, a contestação ao patrão, fosse ele público ou privado. E o desconto dos dias parados era inerente à contestação.

Fazia-se o "fundo de greve", lembra? Era daí que saia o apoio aos grevistas que seriam penalizados. Éramos refratários às "negociações" às vezes muito estranhas.

Continuo pensando a mesma coisa. E não consigo assimilar bem essa pós-moderna negociação do pagamento dos dias parados, em qualquer greve, seja onde for.

Assim como estranho nossa necessidade de adjetivar o que ainda não conseguimos conquistar: democracia "participativa", justiça "social", desenvolvimento "sustentável" e, especialmente ciadania "ativa"!

Abração.

Anônimo disse...

Bemerguy,
"Achei" o comentário abaixo no blog: http://professorcavalcante.com/2011/09/30/frase-do-dia-65/

"
Liege Saliba Monteiro | outubro 2, 2011 às 3:01 am

Luiz, eu participei ativamente daqueles dias de luta, primeiro a luta da categoria contra o governo municipal para ter os seus direitos garantidos através do cumprimento do Estatuto do Magistério e segundo, a luta contra a direção majoritária do Sindicato, que fez de tudo para defender os interesses da prefeitura, contra a categoria e uma bandeira de luta histórica do magistério.
A categoria em peso não só votou, como fez a campanha do Edmilson, e depositava uma grande esperança de que finalmente veria seus direitos serem respeitados no governo de um igual, até porque essa foi uma das suas promessas de campanha eleitoral na área da educação.
Contudo, logo a esperança se tornou decepção. O Edmilson, fez o que faz muitos outros que se elegem com uma plataforma e oriundo de um determinado segmento social, preferiu eleger outras prioridades, achando que não dependia mais desse setor para sua reeleição.
Eu tenho a cobertura jornalística do dia em que o Edmilson usou a Guarda Municipal para descer o “cassetete democrático” sobre os professores que faziam mais uma tentativa de serem recebidos em audiência pelo alcaide e fez mais, usando o poder, criminalizou o movimento docente na imprensa, dizendo que a Guarda municipal só usou a força para defender o patrimônio público ameaçado por um bando de vandalos. Se você quiser refrescar a memória do deputado candidato a prefeito de Belém, eu te mando esse material."

Anônimo disse...

Ô das 12:17, lava a tua boca antes de falar do Edmilson. Ele tá certo. Essa justiça lenta e reacionária do Pará só funciona pra ricos, grileiros, pedófilos e governos da direita. A greve é legitima e se os alunos estão sem aulas é por culpa desse governo cínico e corrupto. Ou tu não vivestes os oito anos em que o PSDB do Almir e Jatene relegou o Pará a pão e água.

Anônimo disse...

Na truculência e na enrolação contra os professores, Edmilson = Jatene.

Anônimo disse...

Os professores estão corretos, lei é para ser cumprida. Tenho filhos estudando em escola pública estadual e concordo com os professores pois estes ganham muito mal e um direito que é deles não esta sendo cumprida. Esse governador só fica dos lados dos ricos. Ele inclusive fica enganando nós pobres com essa que a violência diminuiu e vemos que a violência estar pior. Sou moradora do bairro Val de Cans e nesta praça ninguém pode ficar um segundo. Pimenta só é refresco nos outros. Parabéns ao Edmilson que é o único deputado que fala em favor dos pobres.

Anônimo disse...

Esses anônimos que falaram mal do Edmilson estão com inveja, porque ele SERÁ o novo Prefeito. Não adianta ficar querendo queimar o nome dele, o próximo Prefeito será EDMILSON e chupa essa manga mano! kkkkkkkkkkkkkkk!!!!!