Clima tenso precede a 1ª sessão na "era intervenção"

Pode ser um angu a reunião de hoje, do Conselho Seccional da OAB do Pará, a primeira depois de decretada a intervenção na entidade, por conta do angu em que se transformou a venda de um terreno em Altamira para o advogado Robério D'Oliveira.
A sessão, que ordinariamente ocorreria na terça-feira da semana passada, foi transferida pelo presidente interventor, Roberto Busato, em decorrência do feriado de Finados.
Nesse intermezzo, digamos assim, nem o feriado de meio de semana serviu para aplacar os ânimos.
As denúncias dos dois grupos que se digladiam incendiaram ainda mais os ânimos, sobretudo depois da publicação, no último final de semana, de matéria com acusações do presidente da Comissão de Orçamento e Finanças da Ordem, conselheiro José Alberto Soares Vasconcelos, sobre supostas irregularidades na gestão da ex-presidente Angela Salles, segundo teria sido apurado por uma auditoria independente.
Até ontem à noite, alguns conselheiros que se mantêm fiéis à liderança do presidente afastado Jarbas Vasconcelos, estavam propensos a pedir a suspensão da reunião, invocando supostas infrações regimentais na sua convocação.
Também havia a disposição - não inteiramente confirmada pelo blog - de uma renúncia coletiva dos aliados de Jarbas.
Até agora, Busato já pediu pessoalmente a representantes dos diversos segmentos que se hostilizam para que tenham mais moderação e procurem, na medida do possível, não lavar a a roupa suja em público, para poupar a imagem da entidade de desgates ainda maiores.
Até agora, os apelos do interventor têm sido em vão.