quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Tomba outro envolvido em morte de advogado

No AMAZÔNIA:

Morreu mais um dos acusados de participação na morte do diretor jurídico do Grupo Líder, José Francisco Vieira, ocorrida em novembro de 2008. Em troca de tiros com a polícia ontem à tarde, na confluência da avenida Alcindo Cacela com a travessa Padre Eutíquio, Marcelo Rodrigues Santiago, 30 anos, acabou baleado. Ele chegou a ser levado para o Pronto-Socorro do Guamá, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
O coordenador do GPM, delegado Éder Mauro, que comandou operação policial de ontem, mobilizando quatro investigadores, informou no final da tarde que por volta das 17 horas um grupo de policiais se deparou com Marcelo Santiago, que estava próximo a uma criança e a um carro vermelho. Os policiais, como narrou o delegado, começaram a fazer o cerco do acusado, mas Marcelo percebeu a movimentação dos investigadores. Ele ingressou em um carro de propriedade de um empresário da área, passando a trocar tiros com a polícia.
Na tentativa de fugir do cerco policial, o acusado ainda tentou puxar para o carro uma criança que se encontrava perto do veículo, mas acabou atingido por dois tiros.
O delegado Éder Mauro relatou que, no dia da tentativa de assalto ao advogado, Marcelo estava junto com Emerson Viana , o 'Cearazinho', para ingressar na casa do diretor jurídico do Grupo Líder. Foi Cearazinho o autor do disparo que matou diretor. Ele foi preso em Belém, fugiu para Fortaleza (CE) e acabou morto em Manaus (AM), durante troca de tiros com policiais do GPM.
Além de Marcelo Santiago e 'Cearazinho', ambos mortos em diferentes confrontos, foram denunciados como envolvidos no crime contra José Francisco Vieira: Diego Carvalho da Conceição, mais conhecido como 'Bisteca', Raimundo do Remédio Rodrigues da Silva e Walber Santana Muniz Franco. De acordo com informações da polícia, os demais membros da quadrilha permanecem presos.
Crime - O advogado José Francisco Vieira foi assassinado na manhã do dia 7 de novembro de 2008, no pátio da casa dele, na rua Fernando Guilhon, no bairro do Jurunas. Ele e a esposa dele tinham acabado de estacionar o carro na garagem do imóvel, logo após participarem de missa matinal na paróquia de Santo Antôniode Lisboa, no entorno da praça Batista Campos. A polícia apurou, na época, que dois integrantes da quadrilha envolvida no crime estiveram presentes à celebração religiosa, com a intenção de seguir os passos da vítima.
Os assaltantes aguardaram o casal estacionar o carro na garagem e, quando o portão eletrônico da casa estava fechando, dois homens conseguiram entrar no pátio. Eles anunciaram o assalto ao advogado e mulher. José Francisco reagiu à investida dos assaltantes, como eles próprios relataram à polícia, e foi assassinado com dois tiros. À polícia os acusados relataram que o advogado foi morto porque reagiu ao assalto, e que a intenção do grupo era fazer a família dele como refém durante o roubo de objetos de valor e de dinheiro no local.

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