quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Índice de evasão escolar no Pará supera média nacional

O Valor Econômico, mais influente jornal de economia do País, publicou matéria mostrando que os programas para jovens ficaram aquém das metas, durante o ano passado, em todo o País.
E qual é o único Estado que merece uma referência do jornal?
O Pará.
Justamente o Pará.
Apenas e tão somente ele.
E a menção, obviamente, é negativa.
Diz o trecho da reportagem:

O índice de evasão, porém, ainda é muito elevado: 20% em média. No Pará, por exemplo, esse percentual chega a 33%.

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5 comentários:

Bia disse...

Bom dia, caro Paulo:

essa era a "morte" anunciada pelos dados que mostravam o que vem acontecendo na educação formal.

O INEP já apontara o Pará como o único estado da região Norte em que o número de matrículas na educação básica caiu, passando de 2.484.902 em 2007 para 2.416.489, em 2008. O IBGE mostrou que somente 80,9% dos jovens entre 15 e 17 anos no Pará freqüentavam escola, uma média inferior apenas à do Acre e de Rondônia, na região Norte.

O Ministério do Trabalho estimava no Pará, em 2008, 500 mil jovens entre 18 e 29 anos como a "PEA vulnerável". Ressalte-se que o MTB chama de PEA vulnerável os que têm tem ensino médio e renda mensal de até 1 salário mínimo per capita! Tenho certeza que a nossa vulnerabilidade nessa faixa etária é muito superior a isso, o que é comprovado - infelizmente - pela proporção de presos, onde 70% são jovens exatamente na faixa entre 18 e 29 anos.

Voltando do Pro Jovem, do texto que você recomenda no Valor Econômico, se é um fracasso nacional, aqui é ainda pior. Desde a "origem", quando o Ministério Público Federal contestou a forma de contratação de professores para o Programa, em julho do ano passado. Disse o Juiz, quando sustou a seleção: "“Não bastasse a falta de objetividade não se informa claramente como será a pontuação da ficha de inscrição - que nada mais é do que uma análise curricular com outro nome - tampouco da entrevista, o que certamente deixará margem para a utilização de critérios subjetivos e, desta forma, infração aos princípios constitucionais, principalmente os da moralidade e impessoalidade”.

É assim. Transformado num bom (?) palanque para eleição de jovens "promissores", dificilmente será um programa de inclusão de promissores jovens paraenses.

Abração

Renato disse...

Enquanto isso, o governo que diz que sua maior obra são as pessoas, incentiva o jovem a sair das salas de aula, oferecendo internet de graça na casa da juventude, dando bolsa trabalho e outras ações na contra-mão do que efetivamente deveria estar sendo feito: oferecer um ensino de qualidade que atrai os jovens.
Além disso, mantém uma Universidade (UEPA) cujo vestibular é excludente para o aluno do ensino público, explico: o vestibular (PROSEL) em fases é bom para quem estuda em cursinho que faz revisão da 1ª e 2ª serie (primeira e segunda fase do PROSEL). Quando um aluno de escola pública vai se lembrar hoje de um conteúdo (mal) dado há dois anos atrés?

Anônimo disse...

Esse é um dado que demonstra a má qualidade da Esucação pública no estado.Isso porque a Governadora diz que no seu governo o maior investimento é a pessoa? imaginem se não fosse! por falar em gente, alguém já ouviu falar o que faz a Secretatia de Assistência Social neste estado? a educação já sambemos:nada!

Anônimo disse...

O investimento nas pessoas está de mal a pior. Saindo da educação, conheço uma pessoa humilde, pessoa essa que depende mais ainda do Estado, que teve sua carteira de identidade perdida - acha que a tiraram dela sem que percebesse -. Isso já faz uns três meses. Nesse interim, tentou, por três vezes, obter um novo documento em um órgão estadual que fica na Travessa Piedade, se não me engano, Conselho do Trabalhador. Chegou nas três ocasiões muito cedo, lá pelas cinco da manhã. A primeira vez alegaram que "faltava material", por isso, naquele dia, não seria possível emitir carteiras. Na segunta tentativa, alguns dias antes do Natal, foi informada que não estava havendo expediente naquele período. Na terceira tentativa, já em janeiro deste ano, foi informada que o serviço estava sendo transferido para outro local. Lá nesse órgão não se paga para tirar a 2a. via do documento. Tem outro local onde se pode tirar a Identidade, na Magalhães Barata, onde se paga uma Taxa. Mesmo lá, tem-se que chegar bem cedo - um conhecido foi cinco horas da manhã e pegou a senha 15 -, pegar uma senha para ser atendido muito depois, neste caso, o conhecido foi atendido às 10h00min. Já pensou! Um verdadeiro martírio para o cidadão.

Anônimo disse...

PB, sou o anônimo das 11:50, lendo agora a minha postagem é que percebi que troquei algumas letras. Não é esucação e sim EDUCAÇÃO, não é secretatia e sim SECRETARIA, não é sambemos e sim SABEMOS. Sabe o que foi? - confesso, tava com uns vinhos na cabeça mas a idéia é a mesma.Prá você vê que mesmo com umas na cabeça,leio o seu blog.
Grande abraço