Há certos ditos populares que soam como verdadeiras sentenças.
Sentenças irrecorríveis, tão verdadeiras elas – as sentenças populares – são.
Mas às vezes os ditos populares não passam de invenções, de invencionices.
Diz-se, por exemplo, que “o povo aumenta, mas não inventa”.
Não é verdade.
A verdade é que muitas, muitas vezes, o povo aumenta e, além de aumentar, inventa.
Inventa, e muito.
Inventa completamente.
Na sexta-feira, por exemplo, chegou um comentário anônimo por aqui.
Dava conta de uma, digamos, “notícia em primeira mão”.
A notícia era a de que o chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Cláudio Puty, estava àquela altura – por volta das 20h de sexta – retido, feito refém por assentados no município de Marabá.
O blog ligou para Puty.
Ele estava em Belém.
Naquele momento, dirigia-se para o Hangar, onde participou de debate entre os candidatos à presidência nacional do PT.
E caiu na gargalhada, quando foi informado pelo poster de aquele telefonema era para checar se ele estava mesmo refém de assentados.
O povo aumenta e, muitas vezes, inventa.
Podem acreditar nisso.
2 comentários:
porque você não perguntou o que tinha acontecido pela manhã?
não despreze informações
procure informações na sema
Postar um comentário