sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Diploma é um direito conquistado

Da advogada Cláudia Lemos, sobre a postagem Zenaldo apresenta voto contra PEC dos Jornalistas:

Opa, acabo de chegar e pelo visto cheguei na hora certa. Sou advogada há dez anos e assim como todos estes profissionais não concordo com a decisão do STF.
Defendo os direitos conquistados pelo trabalhador. O diploma é um deles, foi conquistado pela classe depois de muito esforço e agora arrancaram-lhe como se não tivesse muitas coisas a serem levadas em conta.
Acho que políticos como o deputado Zenaldo Coutinho precisam se preocupar mais com assuntos que afetam a sociedade, como a onda de violência no país, entre outros que interessam a sociedade como um todo.
O diploma, senhor deputado, é um direito adquirido com muito suor; não tem porque este retrocesso. Aliás, você deve saber muito bem disso. Isso nos remete ao período da ditadura, e isso o povo não aceita mais.

5 comentários:

Anônimo disse...

Esperar o que do Zenaldo Coutinho. Todos sabemos de quem ele está à serviço na Câamra. Do povo, do trabalhador, é que não é....

Anônimo disse...

sugiro que escrevam para o distinto deputado:
http://deputadozenaldocoutinho.com.br/index.php?option=com_contact&view=contact&id=1&Itemid=100092

E espero que ele tenha a decência de se posicionar e dar a resposta para seus eleitores e para o público em geral, já que ele é um homem público.

E se for corajoso, sugiro que eceite o desafio aqui colocado e escreva matérias ao vivo para provar que o diploma de jornalista é dispensável.

Anônimo disse...

Esse comentário é incoerente. Ela fala que a falta de exigência de diploma é coisa de ditadura, mas esqueceu que foi a ditadura que estabeleceu a exigência. Na verdade, o que é da ditadura é a exigência.

Anônimo disse...

Poster, você defende que a exigência de diploma para jornalista deve voltar. Isso tem como consequência transformar em contraventor quem exerce atividade jornalística e não tem diploma, conforme previsto no art. 47 do Decreto-Lei nº3.688/1941 ("Exercer profissão ou atividade econômica ou anunciar que a exerce, sem preencher as condições a que por lei está subordinado o seu exercício: Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa")

Agora a questão que fica: você acha realmente razoável, então, que o Lúcio Flávio Pinto, que exerce atividade jornalística sem nunca ter tido diploma pra isso - para ficarmos em um exemplo que todos conhecemos - deve sofrer um processo criminal é ficar, no mínimo, 15 dias preso?

Ao ser tão ardoroso na defesa do diploma, você deve estar levando outros valores em consideração - como a qualidade da informação - mas ignora esse efeito prático do retorno da exigência.

Poster disse...

Anônimo das 15h51,
Seu comentário é tão despropositado – assustadoramente despropositado, melhor dizendo – que chega a ser difícil de responder.
Porque estamos discutindo sobre Re x Pa e você vem discutir sobre moda.
Estamos discutindo sobre moda e você vem discutir sobre Re x Pa.
Estamos discutindo sobre os camelôs que infestam as ruas de Belém e você vem falar sobre os pontos controversos da fiolosofia do Heggel.
Putz!
Anônimo, estamos discutindo sobre diploma e você vem discutir sobre condenações.
O que é, Anônimo, que uma coisa tem a ver com a coisa com a outra, hein?
Mas olhe, se você quer saber:
1. Não, Anônimo. É evidente que não são todos os sem-diploma que se enquadram na categoria de contraventores. Porque a lei que instituía a obrigatoriedade do diploma não alcança, evidentemente, quem já exercia regularmente a profissão de jornalista quando a lei entrou em vigor. Inclusive, Anônimo, existe a figura do provisionado, aquele jornalista que exerce a profissão em lugares onde não há a figura do jornalista. E eles não são contraventores. Entendido esse ponto? Tomara que sim.
2. Não sei, sinceramente, qual a vinculação entre jornalistas – qualquer um, Anônimo – serem demandados judicialmente e o fato relacionado a essa questão do diploma. Sinceramente, não compreendi.
Não sei se esclareci a você, Anônimo.
Mas tenho quase certeza que não. Que não esclareci.
Sinto muito, de antemão.
Mas se consegui esclarecer, vou fazer um foguetório por aqui, para comemorar.
Forte abraço.