Tudo a favor dos paraenses

No AMAZÔNIA:

A derrota do Rio Branco-AC, no final de semana, para o Sampaio Corrêa-MA, por 4 a 2, voltou a abrir a possibilidade de o Pará ter duas equipes na segunda fase da Série C do Brasileiro - no caso, Paysandu e Águia. Para tanto, as equipes locais, além de vencerem seus jogos, terão de torcer por uma composição de resultados.
O Papão é o líder do grupo A, com 11 pontos, seguido do Águia, que tem dez. O Rio Branco é o terceiro colocado, com nove pontos. Luverdense-MT e Sampaio somam oito e sete, ocupando, respectivamente, a penúltima e última colocação. As duas últimas equipes da chave têm remotas chances de classificação.
A briga pelas duas vagas do grupo para a fase seguinte do campeonato deve ser travada entre Paysandu, Águia e Rio Branco. O time acreano tem duas partidas a cumprir: contra o Luverdense e Águia - o primeiro fora e o segundo dentro de casa. Caso vença as duas partidas, o Estrelão chegará a 15 pontos e prosseguirá na competição. Mas, caso venha a perder os dois jogos, o Alvirrubro abre a chance de Paysandu e Águia passarem juntos à segunda fase, se os times paraenses conseguirem resultados positivos nos próximos jogos.
O Paysandu tem apenas uma partida contra o Sampaio, dia 2, provavelmente na cidade de Codó. Vencendo o Papão, chegará a 14 pontos. Já o Águia ainda fará duas partidas contra o Sampaio, em casa, e Rio Branco, como visitante. Somando mais seis pontos, o Azulão chegará a 16 pontos, carimbando sua classificação. Se antes a vaga do Rio Branco parecia certa, com a derrota frente ao Sampaio, o time voltou a conviver com a ameaça de não chegar ao seu objetivo.
Para agravar ainda mais a situação, o Estrelão enfrentará o Luverdense motivado com os quatro pontos obtidos nos jogos, fora de seus domínios, contra os paraenses.
Completando o quadro de dificuldades para o time do Acre, a partida representa a chance de o Alviverde do Mato Grosso dar o troco das amarguras sofridas no Acre, onde teve de enfrentar uma forte pressão no jogo de ida.
O time teve dois jogadores expulsos de campo - Macaé e Zé Roberto - e saiu do Acre reclamando do tratamento recebido dos donos da casa. O técnico Tarcísio Pugliesi não esconde que a meta de sua equipe é apenas fugir ao temido rebaixamento à Série D do Brasileiro de 2010. 'Evitando a queda já estará de bom tamanho. Permanecendo na Série C, podemos montar uma equipe mais competitiva para o próximo ano', diz.