segunda-feira, 20 de julho de 2009

Sol leva mais de 200 mil pessoas às praias

No AMAZÔNIA:

Apesar do bom número de visitantes em Mosqueiro, o domingo de sol a pino na ilha não foi de superlotação e nem de sufoco no trânsito, pelo menos até 14 horas. No início da tarde, porém, o movimento de chegada de carros ainda era grande. Ainda assim, na tranquilidade das areias do Paraíso ao Farol havia bastante espaço para tomar sol e a criançada brincar à vontade. Quem chegou cedo às praias ainda aproveitou a maré cheia, que foi até meio-dia.
Como sempre, dois problemas graves contribuíram para a poluição das praias. O primeiro foi o som alto em verdadeiras aparelhagens nas malas abertas de carros particulares e até em um reboque, desrespeitando o direito alheio e sem passar por nenhuma fiscalização, como foi anunciado pela polícia. Outro problema, especificamente na praia do Murubira, era a quantidade de lixo e uma vala ao lado da calçada da orla, com água parada e fedorenta.
Alheios a tudo isso, veranistas que não perdem a oportunidade de aproveitar o sol, como as amigas Kamila Maciel, estudante, e Vanessa Caldas, operadora de telemarketing.
Elas saíram da Cidade Nova, em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém, para relaxar bastante durante toda a semana que passaram em Mosqueiro, junto com familiares e amigos.
Ontem, as duas estavam tomando sol e banho na praia do Murubira. 'Não só porque é mais perto, mas também porque é uma praia que a gente gosta muito, o Murubira é demais. Apesar de às vezes a gente não ter mais a segurança de antes, eu não troco Mosqueiro e é sempre no Murubira', ressaltou a estudante kamila.
Além do sol de verão, a beleza natural de Mosqueiro e a ventilação da baía atraíram os casais de amigos Yáskara Duarte, vendedora, e Júnior Silva, consultor de vendas, Wagner Palmeira, também consultor, e Jane Souza, gerente de loja. Eles foram à ilha passar o domingo e ficaram muito alegres com o sol e a tranquilidade. 'Valeu a pena, mesmo sendo só o domingo', afirmaram.
No Hospital Municipal de Mosqueiro, os registros mais graves foram de três pessoas ferradas por arraia nas praias de São Francisco, Bispo e Farol. Vários pacientes também foram atendidos por causa de diarreia e vômito, causados por rotavírus. As estatísticas dos atendimentos médicos realizados em Mosqueiro serão divulgadas somente hoje.

Um comentário:

Anônimo disse...

Seria bom que o Ministério Público olhasse também como eram adquiridos vários bens em gestões anteriores, pois é público e notório entre as pessoas do mercado de publicidade que agências contrataram ao longo da última década uma série de bens que não mero anúncios, inclusive impressos de luxo, camisas, etc, etc.