Da jornalista Franssinete Florenzano, sobre a postagem Pintão, o repórter:
O Raimundo Pinto fez história no jornalismo do Pará. Competente, generoso, discreto e extremamente respeitado por todos- assim como o Lúcio Flávio.
Tenho muita admiração por ele, como profissional e como pessoa. E o quero muito bem.
Nunca esquecerei sua bondosa simpatia quando, há quase 18 anos, criei o Uruá-Tapera e, de imediato, fui registrá-lo junto ao Sindicato dos Jornalistas, que ele presidia na época. Ele me aconselhou a deixar passar um tempo, para ver se eu iria conseguir dar continuidade ao jornal, para então fazer o registro. Insisti. Sem querer me melindrar ou me desencantar, ele argumentou sobre a burocracia, etecetera e tal. Eu continuei insistindo. Queria fazer tudo certinho. E então ele, meio sem graça, me disse que não queria me deixar triste nem desestimulada, mas que já tinha visto um monte de iniciativas iguais à minha, que ninguém conseguia levar adiante, que eu iria gastar dinheiro com as taxas e me decepcionar. Eu escutei seu conselho, mas ainda assim garanti que queria tentar. Aí ele, meio irmãozão, me propôs que eu deixasse passar seis meses. E então, se o jornal estivesse circulando, que eu voltasse ao Sinjor e fizesse o registro. Topei o desafio.
Imaginem a minha cara de satisfação - e a dele também - quando fui lá, passado o prazo.
E assim o Uruá-Tapera segue nessas quase duas décadas, um verdadeiro parto a cada edição, feito nas madrugadas ou finais de semana. Para mim, Pinto é uma criatura rara, por quem eu rogo a Deus para que não sofra.
2 comentários:
Oi Franssi,
Sei da tua admiração pelo Raimundo. Te agradeço as palavras de carinho e tua amizade. Obrigada pela força das tuas orações. Um beijo,
sílvia sales
Oi, Sílvia. Não me agradeça, ele merece o melhor de todos nós. E você, que é seu esteio de amor e cuidados em todas as horas, tem sido uma guerreira incansável, e também mora num cantinho muito especial do meu coração. Contem comigo sempre e em qualquer situação. Beijo grandê!
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