domingo, 19 de julho de 2009

Que falta faz o Quinta...

Da professora paraense Doralice Araújo, residente em Curitiba, sobre a postagem A releitura do Quinta mede o tamanho da ausência do Juca:

Eu sinto falta do Quinta Emenda; quando a saudade do Pará chegava eu fazia uma romaria pelo Quinta, JBosco, Sérgio Bastos, você e Jeso.
Agora continuo fazendo a romaria, mas uma das paradas está fechada para balanço da saudade que ela deixou.
Dia desses fiz uma enquete via e-mail com alguns blogueiros e jornalistas e o Juvêncio enviou a resposta, mesmo não conhecendo esta professora.
Amável, embora adoentado, ele ainda teve tempo de escrever uma pequena observação sobre o colégio onde concluiu os estudos de ensino médio.

Doralice Araújo, professora, paraense, em Curitiba
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/blog/namira

2 comentários:

Doralice Araújo disse...

Obrigada, Paulo, pela reprodução do meu comentário. Eu sempre penso que devemos dizer com todas as palavras o quanto gostamos das pessoas. Não importa se parecemos piegas; o sentimento genuíno, é lindo, comovente e estimulante. Você por acaso tem uma foto do saudoso Juvêncio? Coloque aqui para que eu e muitos dos leitores que não tivemos a honra da convivência física possamos dele lembrar não apenas com a palavra objetiva e firme. Receba, prezado jornalista, o meu abraço e votos de uma ótima semana.

Anônimo disse...

Deu na Folha de SP:

São Paulo, segunda-feira, 20 de julho de 2009

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JUVÊNCIO DIAS DE ARRUDA CÂMARA (1955-2009)

O irreverente e sarcástico Juca, o maior blogueiro político do Pará
ESTÊVÃO BERTONI
DA REPORTAGEM LOCAL

Num único dia, o blog "5ª Emenda" chegou a ter 2.000 acessos. Tal popularidade fez de Juvêncio Dias de Arruda Câmara, o Juca, o maior blogueiro político do Pará.
Irreverente e sarcástico, tinha um texto enxuto e manifestava, na maioria das vezes, indignação com a política local. "Ele era um cara plural, de grande diálogo, preocupado em gerar reflexão", lembra a mulher, a professora Marise Morbach.
Crítico, defendia a democratização da informação no Pará e apelidou a capital Belém de Nova Déli, cidade indiana. Revoltado com a política local, pretendia se mudar de Belém.
O deputado Jader Barbalho (PMDB), por exemplo, era chamado por ele de "Sobrancelhudo". Já o senador Mário Couto (PSDB) era o "Tapiocouto".
Funcionário público estadual, trabalhou por anos com marketing político. É daí que vem seu conhecimento sobre os bastidores da política no Estado. Sua família também era de políticos, como lembra a mulher.
Formado em economia na Universidade Federal do Pará, começou a fazer mestrado no Rio, mas não concluiu. Depois, iniciou outro mestrado, em jornalismo, em São Paulo, o qual também não terminou.
Estava, recentemente, finalizando mais um mestrado em ciência política. Morreu na segunda-feira, aos 53, de um câncer que o matou 17 dias após ser descoberto. Deixa quatro filhos.
Colaborou JOÃO CARLOS MAGALHÃES , da Agência Folha, em Belém

coluna.obituario@uol.com.br


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