O diretor-geral do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Alberto Campos Ribeiro, aquele que era tucano de carteirinha mas que hoje serve ao governo petista, baixou um portaria no dia 10 de junho passado.
Sim, Alberto Ribeiro é aquele que também brigou com o peemedebista Lívio Assis, quando este era diretor-geral do Detran.
Pois é.
Feitas as apresentações, diga-se que Ribeiro baixou a portaria, de nº 1409/2009-DG/CDRH.
Está publicada no Diário Oficial nº 31.438, de 12 de junho.
O ato de Ribeiro nomeia Ruy Celso Lobato dos Santos, para exercer o cargo em Comissão, DAS-05, de diretor técnico Operacional da autarquia.
Nada demais.
Ou, melhor, nada demais em termos.
Porque Ruy Celso Lobato dos Santos, que é tenente-coronel da Polícia Militar do Estado, é diretor técnico Operacional do órgão que aplica as multas de trânsito.
E mais: já figura como membro do Conselho Estadual de Trânsito, instância máxima de recursos das multas e na qual se decide sobre o destino de milhões de reais em multas aplicadas.
E aí?
E aí que o tenente-coronel, ora vejam, é acusado de desvio de mais de R$ 500 mil da Polícia Militar do Estado quando era presidente da Comissão de Licitação durante a gestão do comandante-geral, coronel João Paulo Vieira, no governo passado, de Simão Jatene (PSDB).
E aí?
E aí que o tenente-coronel é um dos réus em ação civil pública por ato de improbidade administrativa que tramita na 1ª Vara de Fazenda da Capital, que tem como titular o juiz José Torquato Alencar.
Se alguém duvida, basta dar uma olhada na imagem acima, que mostra os dados do processo que tramita na 1ª Vara.
E vejam lá o nome do tenente-coronel Ruy Celso Lobato dos Santos.
Aliás, quem duvida de coisas como esta neste Pará?
Com todo o respeito, é claro.
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