No AMAZÔNIA:
Em entrevista à TV Liberal, o técnico Édson Gaúcho afirmou não ter nenhuma mágoa do Paysandu e da diretoria. Afirmou que sua saída foi algo natural, mas salientou que o fato de não dar entrevistas aos veículos de um meio de comunicação de Belém pode ter influenciado em sua demissão. 'Não tenho mágoa alguma. Agradeço principalmente à torcida, ao presidente, ao Clodomir (Araújo Júnior) e ao Louro (Antônio Cláudio) que sempre me apoiaram, aos funcionários e aos jogadores. O mais importante é que algumas coisas mudaram no Paysandu. O clube voltou a ser grande e quem joga com ele o vê de forma diferente. Tenho certeza que o Paysandu vai subir para a Série B', disse Gaúcho.
O treinador foi enfático ao dizer que sempre teve um bom relacionanento com Luiz Omar Pinheiro ('Se tiver algum problema comigo nunca me falou. Nunca discutimos'), mas reconheceu que o relacionamento ruim com uma empresa de comunicação possa ter influenciado o presidente. 'Foi um problema pessoal comigo. Uma empresa de comunicação não falava comigo e não sei se isso influenciou. Vejo isso com tristeza. Tive propostas para sair e não aceitei.'
Luiz Omar Pinheiro negou que tenha sido influenciado por terceiros em sua decisão. 'Fiquei surpreso quando vi ele (Gaúcho) dizendo essas coisas. Era o que faltava agora, o Paysandu ser administrado pela imprensa.'
Édson Gaúcho deixa o clube, mas garante que vai embora de Belém torcendo pela classificação bicolor para a Série B do Campeonato Brasileiro. 'Espero que isso não atrapalhe o Paysandu e que domingo a torcida lote a Curuzu. O time tem que vencer o Águia para ficar em primeiro do grupo. O trabalho permanece junto com os jogadores e quem vier."
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