Funcionários da Albras que prestam serviços compartilhados para a própria Albras e para a Alunorte vivem momentos de preocupação.
É que a Vale já decidiu unificar as áreas dos departamentos de Pessoal e de Recursos Humanos e Suprimentos (Compas) de empresas coligadas, como é o caso da Albras e da Alunorte, situadas em Barcarena.
A Vale sustenta que a unificação nada tem a ver com a crise econômica mundial. Garante que a medida resultará apenas em remanejamento de pessoal, e não na demissão de funcionários, pelo menos num primeiro momento.
Mas isso pode não passar de uma conversa fiada das dimensões do potencial econômico da Vale.
Na semana passada, o presidente da Albras, Reinaldo Castanheira Filho, esteve pessoalmente em Barcarena e confirmou que a equipe de prestadores de serviços compartilhados que está sendo unificada vai para o Rio de Janeiro e será lotada mais precisamente no prédio da Barra da Tijuca.
A expectativa é de que seja de 40% o corte de pessoal na área de serviços compartilhados. Todo esse pessoal dá suporte para unidades de Barcarena. Seus clientes internos e externos estão no próprio Estado do Pará.
Qual o sentido, então, de mandar todo mundo para Rio?
Tal medida implicará, inevitavelmente, num aumento de gastos com transporte absurdo, além do que a mão de obra é mais cara no Rio.
Resultado, se a intenção é fazer economia, será a troca de seis por meia dúzia, porque o aumento de gastos com a transferência de todo mundo para o Rio tornará inócua a redução decorrentes dos cortes que poderão ser feitos entre os compartilhados.
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