Havia uma intensa articulação, até o início da noite de ontem, para salvar da degola o secretário-adjunto da Secretaria de Administração (Sead), Sílvio Ronaldo Machado.
Ontem à noite, circulou a informação de seu sucessor no cargo de secretário já foi escolhido. O nome mencionado é o de Luiz Guilherme de Lemos Martins, bancário do Banpará e assessor da diretoria. Os atos ainda não foram publicados no Diário Oficial.
O anúncio da exoneração de Machado, cujos motivos até agora ainda não ficaram bem claros – e por isso o blog se exime de mencionar apenas especulações -, foi-lhe feito pelo secretário de Governo, Edilson Rodrigues de Souza (na foto, extraída do site da Agência Pará), que até recentemente era presidente do Banpará.
Descobriu-se que o caldo entornara quando se constatou que Sílvio Machado - funcionário discreto, egresso do Banco do Brasil - é pessoa de confiança de Marcílio Monteiro, o secretário de Projetos Estratégicos, ex-marido de Sua Excelência a governadora Ana Júlia e um dos quatro, vocês sabem, que formam o núcleo duro do governo.
Além disso, um grupo mais chegado a Machado, formado sobretudo por bancários leais à governadora desde o período em que ela ainda exercia o mandato de senadora, tem estimulado que ele próprio procure pessoalmente Ana Júlia para relatar o que está se passando.
A questão é: se a exoneração foi anunciada pela menos verbalmente, Edilson Rodrigues ficaria desmoralizado, caso a governador dê a contraordem, para que Sílvio Machado retorne à secretaria-adjunta da Sead.
São por essas coisas – essas pequenas coisas – que a gestão de Sua Excelência exala um forte cheio de crise de governança.
Porque, realmente, é uma crise dentro da outra.
2 comentários:
e o governo começa qdo?!!
O que acontece na Sead hoje é simples: Total irresponsabilidade com o preenchimento dos cargos com pessoas totalmente incapazes de assumirem cargos técnicos na secretaria.
O caos se instaurou e alem da guerra explicita entre o Psb e o Pt pelo comando, os servidores efetivos estão humilhados e desmotivados. Assim nada funciona direito e questões graves para a Gestão do Estado são abandonadas ou maquiadas com dados irreais para enganar o núcleo do governo.
Fazer da Sead um cabide de empregos para apadrinhados foi um grave erro deste governo. Agora Sra Governadora, ao contrário de flores terá de colher espinhos.
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