terça-feira, 16 de junho de 2009

Edilza diz que não saiu por "escaramuça" com Ana Júlia

A professora Edilza Portanto nega que sua saída da Escola de Governo seja resultado de “escaramuça pessoal” com a governadora Ana Júlia Carepa. A troca, segundo a ex-diretora, é apenas “produto de uma repactuação política do governo que, como se sabe, ainda não foi concluída”.

Edilza também ressalta sua experiência administrativa, diz que sua indicação para a Escola de Governo não deriva do fato de ser comadre da governadora e diz que as marcas de suas gestões “sempre foram a ousadia e a criatividade de relevantes projetos públicos”.

A seguir, a integra da nota que ela remeteu ao blog:

 

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A respeito de notícias que têm sido publicadas na imprensa e nos blogs, ao longo dessa semana, quanto às especulações sobre minha saída da EGPA, sinto-me no dever de esclarecer alguns pontos, a seguir:

1. Em 1997 assumi a presidência da Fumbel na gestão do prefeito Edmílson Rodrigues e a deixei em 1998, ocasião em que ocorreu uma repactuação interna entre as forças políticas do PT. Minha indicação àquela fundação em 1997, fez parte do acordo articulado entre o então Vereador Raul Meireles do PT junto aos grupos que se organizavam em torno da Vice-Prefeita Ana Júlia Carepa, dentre os quais se incluía a DS, em fase embrionária de organização no Pará, e a tendência petista "Força Socialista", da qual fazia parte o prefeito. Para ampliar a sustentação política interna, o prefeito precisou repactuar a gestão em 1998 e, entre outras negociações internas, solicitou a Fumbel como parte dessa negociação.

2. A minha saída da Escola de Governo - EGPA, recentemente obedeceu à mesma lógica, só que, dessa vez, para além do PT. A gestão da EGPA foi entregue a um partido da base aliada, o PRB, e seu diretor recém-nomeado é vinculado a esse partido, com o objetivo de ampliar a base de sustentação do governo, situação normal do jogo político e democrático. Portanto, assim como em 1998, a mudança atual não foi resultado de escaramuça pessoal com a governadora Ana Júlia Carepa, mas produto de uma repactuação política do governo que, como se sabe, ainda não foi concluída.

3. Entre a gestão da Fumbel (1997/1998) e a gestão da EGPA (2007/2009), assumi outros cargos na administração pública federal, no caso pela Universidade Federal do Pará, na condição de gestora. A Fumbel e a EGPA não foram, portanto, minhas únicas experiências administrativas.

4. Em todas essas experiências, assumi com zelo público e hombridade, o que pode ser constatado pelas prestações de contas que fiz de minhas gestões. Não há em qualquer instância nenhum processo ou ressalva de malversação dos recursos públicos ou situações afins. Foi essa condição que me levou a ser convidada em 2007 para compor o governo estadual, além de minha competência técnica. Portanto, sem nenhuma vinculação a qualquer situação de parentesco ou de "compadrio" com a Governadora Ana Júlia Carepa, como insinuam alguns formadores de opiniões de nossa terra.

5. As marcas de minhas gestões sempre foram a ousadia e a criatividade de relevantes projetos públicos, como posso citar o projeto "Moleque Pandeiro" na Fumbel até hoje considerado uma experiência inovadora na área cultural. Na UFPA, contribuí decisivamente pela ampliação dos convênios do Fundeb aos interiores, aumentando a capacidade de interiorização desta Universidade. Recentemente, na EGPA, além de ter ampliado o diálogo desta instituição com a sociedade, instituí um inédito projeto de regionalização seguindo os princípios que norteiam o governo que é o de ampliar às 12 regiões de nosso Estado, o acesso ao bem público.

Essas são considerações que faço em defesa da informação e solicito que se tornem públicos, a bem da verossimilhança dos fatos citados. Coloco-me à disposição para quaisquer esclarecimentos que assim desejarem.

 

Profª. Drª. Edilza Fontes

9 comentários:

Anônimo disse...

Então tá.
Isso é o que se pode chamar de "passar da boca ao estômago um anfíbio anuro" diplomaticamente...rs

Anônimo disse...

Substantivo
hom.bri.da.de

Qualidade de homem.
Qualidade boa e destacada de homem, especialmente a integridade e o valor.

Etimologia
Do espanhol hombre.
Obtido em "http://pt.wiktionary.org/wiki/hombridade"

Anônimo disse...

Falando na professora Edilza,sinceramente, não à reconheci nos outdoor espalhados pela cidade.

Anônimo disse...

Paulo,gostaria de sugerir um assunto para que voce levantasse em seu blog:Existe um programa da policia civil,que sai nas madrugadas em busca de menores nas noites belenenses,correto?Acontece que falta este programa chegar também nos locais onde estão sendo festejados 15 anos,onde menores se servem de bebidas tipo "ice" e ficam completamente embriagados,chegando a ficarem caídos no banheiro em busca de socorro,bebida essa, que é servida por garçons,sem o menor controle por parte dos "buffes" contratados para a festa,exemplo:é só dar um chega na assembléia paraense ou no hangar nas noites que estão festejando tais comemorações.

Anônimo disse...

Que papo furado este, é uma autentica história para boi dormir. Por sinal quando esta Senhora devolverá o Carrão do Estado que usava quando erá Diretora. Será que é preciso avisar que a mamata já acabou?

Anônimo disse...

Edilza, primeiro de abril já passou a muito tempo, hoje é 16 de junho. Acorda Edilza, o teu reinado já acabou.

Marlon George disse...

È de grande relevância para a sociedade paraense o esclarecimento que a Profª Edilza fez, pois só assim a verdade sobre sua saída do governo e de sua competência se expraiam ao povo do Pará. Parabéns, Profª. Continue firme e forte para os novos desafios que virão.

Anônimo disse...

Esta é uma autentica historia de pescador, cada um pescando um peixe maior que o outro, aliás o papel recebe tudo o que se escreve. Saber se é verdade são outros quinhentos.

Anônimo disse...

Parabens Edilza, pela aula de Etica e Compromisso na Administração Pública.
Abraços.
Miguel Cunha