No AMAZÔNIA:
O resultado das eleições dia 5 de outubro, mais uma vez, pontuou os debates na Assembléia Legislativa do Pará. Desta vez foi a distribuição de panfletos com críticas à aliança do candidato José Priante (PMDB) com a governadora Ana Júlia Carepa (PT) que serviu de estopim para o acirramento dos ânimos na Casa.
A deputada Regina Barata (PT) foi a primeira a subir à tribuna para criticar aquilo que classificou como 'ataque odioso e antiético ao PT', fazendo referência ao informativo que trazia somente notícias contra a governadora e seus aliados no governo que apóiam José Priante. 'O candidato do PT nem passou para o segundo turno. A governadora também disse que não vai se manifestar sobre as eleições, não há razão para atacar o nosso partido deste jeito', afirmou a parlamentar, ressaltando que este material estava sendo amplamente distribuído na avenida Doca de Souza Franco, durante o final de semana.
Da tribuna ela destacou que este material faz parte de uma estratégia, a mesma usada nas eleições de 2006, por opositores ao seu partido para baixar o nível do debate político. Ela insinuou, inclusive, que este tipo de artimanha só surgiu após a adesão do PSDB à campanha de candidato Duciomar Costa (PTB).
A acusação mexeu com o líder da oposição na Assembléia, deputado José Megale (PSDB), que também da tribuna, bradou que seu partido não tinha nada a ver com a confecção dos jornais que estariam sendo distribuídos na avenida Doca de Souza Franco, fazendo a partir daí uma série de críticas ao Governo do Estado.
O líder do PTB, deputado Joaquim Passarinho, por sua vez, disse que o partido não tem ligação com os informativos que foram distribuídos e que repudiava a prática, mas ainda durante o discurso, o parlamentar defendeu a gestão petebista na cidade de Belém.
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