quarta-feira, 22 de abril de 2015

Que tal um Remo dirigido apenas pelos jogadores?


É quase inacreditável, né?
No sábado passado, quando venceu o Re-Pa e se tornou finalista da Copa Verde contra todas as previsões, o Remo teve cerca de 9 mil torcedores presentes no Mangueirão.
Ontem, na primeira partida depois do clássico, mais de 20 mil remistas viram o time vencer o Paragominas por 1 a 0 e garantir-se na decisão do segundo tempo do Parazão.
Mas, além disso, chamou atenção depois da partida uma frase do lateral-direito Levy, de acordo com matéria publicada na página 2 do caderno de Esporte de O LIBERAL desta quarta-feira.
“A grande diferença entre os primeiros jogos e os de agora é que só existe a gente. Não existe diretor, e sim nós, jogadores, para tirar o Remo dessa situação. Estamos felizes com que estamos fazendo, mas nosso objetivo é o Campeonato Brasileiro”, disse o lateral.
Ressalte-se trecho da declaração de Levy: "Não existe diretor, e sim nós, jogadores, para tirar o Remo dessa situação".
Sabem de uma coisa: que tal a experiência de um Remo sem diretor, sem cartola, sem nada?
Que tal uma experiência, curta que seja, de um Remo gerido e dirigido apenas por jogadores e treinador, com apoio da torcida?
Quem sabe se não dá certo?
Porque está provado que o maior adversário do Remo é o Remo. Ou melhor: a bagunça interna que impera por lá.

3 comentários:

Anônimo disse...

Infelizmente, pura realidade.
A praga das eternas diretorias-tragédias!
Até quando?!

Anônimo disse...

Menas, poster. Em campo, o Remo não tem adversário. Quando pegar um time qualificado, vai levar peia. Como não os há, seguirá vencendo.

Ronaldo Passarinho disse...

Paulo, o desabafo do Levy nada mais reflete a dolorosa realidade do Remo. Quando, no início do ano o time ganhava o vestiário ficava cheio de dirigentes ávidos por declarações de ufanismo. O que motivou toda a revolta dos atletas, foi uma declaração do vice, que salários tinham sido pagos, e pela vez na História do Remo, vi um dirigente ser chamado de mentiroso. É evidente que dai em diante, não há como os vestiários ficarem cheios de quem só aparece nas boas hora. Abs, Ronaldo Passarinho.