terça-feira, 14 de abril de 2015

Há um compulsivo sexual à solta no Detran



Hehehe.
Parece brincadeira, mas é verdade.
Alguma vez o Espaço Aberto já contou a vocês a história do cara num campo de nudismo?
É um historinha - meio infame, vá lá - que, mesmo se já tiver sido contada por aqui, vale ser repisada, porque tem tudo, tudo mesmo a ver com as circunstâncias.
Conta-se que havia milhares de pessoas num campo de nudismo.
O mestre de cerimônias, sem cerimônia alguma, começou a perguntar.
- Quem aí faz sexo todo dia?
Um bocado, dizque, levantou a mão.
- E por três vezes na semana?
Outro bocado se acusou.
- E uma vez a cada três meses?
Um tantinho levantou o braço.
- E duas vezes no ano?
Um ou outro confessou.
- E só uma vez por ano?
Um cara, lá no fundo do campo de nudismo, respondeu, saltitante e aos berros, dominado por uma alegria e energia contagiantes e assombrosamente espantosas:
- Eu, eu, eu, eu, eeeeuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!
- Mas meu amigo, você só faz sexo uma vez por ano e ainda confessa isso com toda essa vibração, com toda essa alegria? - constatou o mestre de cerimônias.
- É porque é hoje o dia. Sinto que vai ser ser hoje - respondeu, mais vibrante ainda, o nudista energizado só pela expectativa de que aquele dia do ano era o seu dia.
Olhem. Essa historinha é só pra dizer que esse cara do campo de nudismo deve ser esse aí, que passou a mão num carro do Detran e foi parar num motel no bairro da Sacramenta, em Belém, como vocês podem ver nessa imagem que está correndo solta aí por esse mundo virtual.
Esse cara, fora de brincadeira, só podia estar num desespero total.
Porque pegar um carro oficial identificado com uma logomarca enorme e tomar o rumo de um motel pra fazer saliência, tudo isso à luz do dia, sinceramente, é porque alguém, do casal, sentiu que aquele era o dia. E desse dia não poderia passar.
Resultado?
O Detran já informou, por meio de nota, que já "está realizando as investigações para identificar e responsabilizar o autor e, posteriormente, instaurar os procedimentos pertinentes".
Muito bem. É assim que se faz.
E para o compulsivo sexual que usou o carro do Detran pra tomar o rumo da casa de saliência, é preciso dar um jeito para que o seu único dia do ano seja outro, tipo assim sábado, domingo ou feriado.
Porque o patrimônio público não pode ser usado para imoralidades, né?
Literalmente, não.

Um comentário:

Anônimo disse...

Essa pessoa que pegou o bem público (veículo do DETRAN-PA) para uso, estritamente, pessoal (ir ao motel), é a mesma pessoa que protesta, se irresigna, e acha absurda a corrupção, que nada mais é pegar bem público (dinheiro) para uso pessoal.
Isso é Belém, onde as coisas não funcionam, porque as pessoas não funcionam.