quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Região Metropolitana de Belém tem o segundo pior IDHM

Dados de desenvolvimento humano de 16 Regiões Metropolitanas (RM) do país, divulgados nesta terça-feira (25), apontam São Paulo, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte e Vitória como as capitais que têm os melhores índices, em contraposição a Manaus, Belém, Fortaleza, Natal e Recife, que têm os piores.
É o que mostra o novo Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras, lançado em Brasília, fruto de uma parceria entre o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro (FJP). Os dados são calculados com base nos Censos Demográficos de 2000 e 2010, do IBGE.
O estudo considera a Região Metropolitana de Belém constituída pela capital e mais seis municípios:  AnanindeuaBenevidesCastanhalMarituba, Santa Bárbara do Pará e Santa Isabel do Pará.
No período compreendido entre os anos de 2000 e 2010, quando os prefeitos Edmilson Rodrigues (PT e depois PSOL) e Duciomar Costa (PTB) governaram a capital paraense, o IDHM da Região Metropolitana subiu de 0,621 para 0,729. A ascensão não foi suficiente, no entanto, para melhor a posição a RM no ranking das 16 pesquisadas.
O Espaço Aberto pinçou do próprio site do Atlas do Desenvolvimento Humano alguns dados que revelam o perfil de Belém.
Na área de demografia e saúde, por exemplo, a Região Metropolitana de Belém ocupa a 15ª posição entre as 16 segundo o IDHM. Nesse ranking, o maior IDHM é 0,794 (São Paulo) e o menor é 0,720 (Manaus).
No quesito renda, pobreza e desigualdade, o número de extremamente pobres na RMB, no período estudado, decresceu de 9,19% para 4,28%. O número de pobres caiu de 28,08% para 14,88%
Em termos de longevidade, mortalidade e fecundidade, na RMB, a mortalidade infantil (crianças com menos de um ano de idade) na passou de 29,4 por mil nascidos vivos, em 2000, para 19,1 por mil nascidos vivos, em 2010. No país, no mesmo período, a taxa de mortalidade infantil caiu de 30,6 por mil nascidos vivos para 16,7 por mil nascidos vivos.

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Abaixo, alguns infográficos disponíveis no próprio Atlas.






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