sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Mais uma mentira se espalha como se fosse verdade

A boataria nas redes sociais continua correndo solta.
Enganou-se quem pensava que, encerrava a campanha eleitoral, os boatos chegariam ao fim.
Que nada.
A última que está circulando por aí dá conta de que revista de circulação nacional publicaria, em sua edição que chega neste final de semana às bancas, uma reportagem revelando a suposta riqueza colossal do filho de político de projeção nacional.
A conversa é velha. Velhíssima.
Mesmo assim, o que tem gente esperando a edição não é brincadeira.
A história rola desde a última quarta-feira.
E olhem que nunca se viu uma reportagem de capa - supostamente um furo, eis que nenhum veículo de comunicação publicou uma história como essa - de revista de circulação nacional sendo anunciada assim com tanta antecedência.
Mas na boataria que corre solta pelas redes sociais, tudo é possível.
Só não é possível essa gente ser menos ingênua de acreditar que mentiras sejam verdades.
Putz!

3 comentários:

Anônimo disse...

Eu procuro ler várias revistas de circulação nacional e quando possível, jornais também. Assim tento formar minha opinião sobre vários temas. Não sou escrava de nehuma mídia. Fico passada com determinadas pessoas que não têm essa preocupação.

AHT disse...

Boatos nas redes sociais, em sites e blogs. É a "mídia informal" que pouco cria, mas todos ansiosos para "espalhar", ou melhor "compartilhar". Esses, não contribuem para idéias, sugestões e ações, mas causam prejuízos.

E tem a contra-informação "quase oficial" produzida por profissionais regiamente pagos, além dos políticos bons de lábia. Em geral, estão inseridos na "mídia formal", desde grandes veículos e até blogs e sites do "eu, somente eu". Aqui as verbas de órgãos públicos e empresas estatais são imprescindíveis, pois "relógio é que trabalha de graça".

Hoje, com a Operação Lava Jato anunciando as prisões e cumprimentos de dezenas de mandados, cujos efeitos são altamente indesejáveis ao partido do Governo e seus aliados, não será surpresa de "matérias" demonstrando a "técnica" desses verdadeiros "militantes escribas profissionais. Por exemplo, um texto em torno disso:

- "Esses fatos, maldosamente propagados para manipular a opinião pública, são apenas interações defeituosas causadas por malfeitos cometidos no afã e entusiasmo pela obtenção de resultados promissores em favor dos incontestáveis interesses públicos, durante a consecução de processos inerentes à engenharia financeira de higienização e clareamento de dinheiro desviados de finalidades importantíssimas, mas não prioritárias diante de enormes carências ainda existentes e herdadas de governos anteriores. Malfeitinhos esses, explicáveis e plenamente justificáveis pela inevitável dependência do know-how desenvolvido e de pleno domínio do crime organizado que, por sua vez, está cada vez mais à mercê de poderosas forças ocultas, infelizmente".

kkkkk rsrsrs hehehe

RIR É O MELHOR REMÉDIO!!!

AHT disse...

UM EXEMPLO VERÍDICO DE "CONTRA-INFORMAÇAO" PRODUZIDO POR UM POLÍTICO INTELIGENTE E BOM DE LÁBIA?

A partir de 2010, o presidente Lula começou a atacar os órgãos de fiscalização e controle, principalmente o TCU. Em 12/03/2010, o presidente Lula foi ao Paraná inaugurar a primeira etapa das obras de modernização e ampliação da REPAR - Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), da Petrobrás, em Araucária (PR). O Tribunal de Contas havia recomendado a suspensão de verbas para a REPAR justamente por suspeita de fraude e superfaturamento. O presidente Lula não perdeu a oportunidade e, para delírio da torcida formada por empresários amigos e militantes companheiros, mandou um recado para o TCU:

“Sou favorável a toda e qualquer fiscalização que façam, até 24 horas, via satélite. Acontece que as coisas são complicadas. Muitas vezes, as pessoas levantam suspeitas de uma obra, paralisam a obra e, só depois da obra paralisada, chegam à conclusão de que está correta. Quem paga o prejuízo da obra paralisada? Não aparece. O povo brasileiro paga porque não tem obra”.


Somos o PAÍS DO POVO POUCO? Um POUCO VÍTIMA, um POUCO CÚMPLICE?