quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Construção civil contabiliza 13 mortos em oito meses
A construção civil corre para marcar um triste recorde na Grande Belém.
De janeiro até agosto deste ano, nada menos de 13 trabalhadores foram mortos em serviço, vítimas dos chamados acidentes de trabalho. A Polícia Militar, que diariamente dá a cara a bofete nas ruas enfrentando marginais de toda envergadura, registra 16 mortes no mesmo período em todo o Estado.
Durante todo o ano passado, segundo dados do Sindicato da Construção Civil, que está em greve desde ontem, o setor chorou por exatos 15 mortos.
Alias, os operários empregados nas obras do BRT vão trabalhar temerosos, hoje.
Ontem, eles foram ameaçados por membros do movimento sindical da construção civil que prometeram, vejam só, “baixar a porrada” em quem não aderir à greve da categoria.
Como se vê, a liberdade é ampla, geral e irrestrita na hora de organizar e deslanchar a paralisação, apesar de todos os danos causados ao ir e vir na cidade, mas não em decidir sobre participar ou não dele.
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2 comentários:
Pode parecer estranho caro poster, mas, levando-se em consideração os números apresentados, é menos perigoso trabalhar na construção cívil do que na Polícia Militar, já que segundo o sindicato, perdemos 39 PMs esse ano, até agora.
Abraços;
Raimundo Rodrigues
Belém é uma cidade desconfortável.
A pouco andei pelos bairros de Nazaré, Umarizal, Campina e centro e não vi um agente de trânsito.
Vi despreparados fechando cruzamentos. Se a autoridade de trânsito estivesse ali, certamente não fecharia.
Outra coisa. Esse papo de educar motorista só de for com multa, pois do contrário vigorá o jeitinho brasileiro.
O próximo prefeito tem que se comprometer com a autoridade do trânsito, senão vamos ficar conhecidos como o pior do Brasil também nesse quesito, já que somos conhecidos pela cidade fedorenta e suja.
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