Então é assim.
Deem um olhadinha na postagem abaixo, extraída do Blog do Noblat.
Sem dúvida, um furaço de Ricardo Noblat.
Desde que começou essa parada do mensalão, todos imaginávamos que Marcos Valério tivesse um forte trunfo.
Ou vários e fortes trunfos.
Todos sabíamos que contara apenas um terço - ou mesmo um décimo - do que verdadeiramente sabe das entranhas que se acomodam no submundo da mais podre política - ou dos podres submundos da política.
Todos sabíamos que, muito embora sendo alvo de enormes pressões, mas mesmo assim se mantendo calado, Marcos Valério tinha alguma cobertura de cima, muito lá de cima.
Mas não sabíamos bem em detalhes.
Noblat desvendou essa parte da história, que se conjumina, digamos assim, com reportagem de capa de Veja na qual a fonte, ao contrário do que conta a revista, não são parentes, nem aderentes, nem amigos, nem conhecidos do ex-carequinha.
A fonte da entrevista é o próprio Valério.
Ele próprio.
Em carne e osso.
Foi ele quem falou à revista, que por enquanto tenta manter de pé um acordo para disfarçar que não foi Valério quem diretamente falou.
Roberto Gurgel, procurador-geral da República, já alertou que é preciso ter muito cuidado com as declarações de Marcos Valério, porque ele "é um jogador".
Sim, é verdade.
Valério já demonstrou que é um jogador.
Mas joga nesta parada porque sabe muito.
Muitíssimo.
De mensalão, ele sabe tudo.
Do primeiríssimo ao último escalão.
Do último ao primeiríssimo.
De cabo a rabo.
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