Todo dia é dia de alguma coisa, né?
Pois hoje é o Dia do Rádio.
Taí um dia para se marcar, para se festejar, para se realçar.
No último domingo, a revista Troppo, de O LIBERAL, publicou matéria muito bacana sobre o Dia do Rádio, assinada pela repórter Iva Muniz, com fotos - também ótimas - do GQ Estúdio e de Wagner Pojo.
Na reportagem, Cleiton César, o excelente âncora do programa Jornal O LIBERAL/CBN Belém, diz o seguinte: [O rádio] é um veículo de comunicação que fala para pessoas que estão sempre perto".
Proximidade.
Intimidade.
Essa, realmente, é a sensação que o rádio nos transmite.
O poster aqui não vive sem rádio. Agora, mesmo, enquanto se escreve esta postagem, o radinho está aqui ao lado.
Todo dia, quase o dia todo - inclusive à noite, enquanto está na outra redação -, não desgruda do rádio.
Esse hábito começou em Santarém, que tinha no rádio praticamente o único veículo de comunicação local até o final da década de 70.
O rádio, naquela época, nos abria as portas para o Brasil, as portas para o mundo.
Em Santarém, naqueles anos em que havia apenas duas emissoras, a Rural e a Clube, o rádio era o que a televisão é hoje.
Tinha a mesma força.
A mesma penetração.
Não há como esquecer os ases do rádio em Santarém, como Ércio Bemerguy, Osmar Simões - o saudoso, querido seu Osmar, eterno mocorongo -, Ednaldo Mota, Santino Soares (ainda em plena atividade em Belém), Jota Parente (força, Parente), Dário Tavares (grande narrador), Dolzany Soares, Edmar Rosas, Leal de Souza, Guarany Júnior (o mestre Guará) e tantos e tantos outros que continuam presentes em nossa memória.
É por isso que, para o pessoal aqui da redação, há certas coisas que não combinam sem rádio.
Ouvir futebol é uma delas.
O repórter aqui, muito frequentemente, assiste às partidas pela TV com o volume cortado, mas com um radinho ao lado, com o volume a mil.
O repórter aqui não vai para campo de futebol sem rádio, para acompanhar as narrações.
O repórter aqui tem a mania de ficar procurando as narrações, pelo rádio, dos gols de seus times, no dia seguinte às partidas.
O repórter aqui não perde os programas de esporte. Pelo rádio, evidentemente.
É uma pena que, em tantos segmentos, o rádio tenha perdido a predileção.
Não faz muito tempo, uma correspondente do blog, digamos assim, em São Paulo foi a uma loja, a pedido do repórter, para comprar um radinho que tivesse as faixas AM.
- Rádio AM? - espantou-se o vendedor.
Era isso mesmo o que se queria.
Um rádio com faixas FM e também, por ser essencial, com faixas AM.
Porque o rádio, sem dúvida, é essencial.
Essencialíssimo.
Como diz o título da matéria da Troppo, vida longa ao rádio.
Muito longa.
Um abraço apertado do Espaço Aberto a todos os coleguinhas que trabalham em rádio e que nos fazem sentir sempre perto uns dos outros.
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