Então, é assim. Há mentiras e mentiras.
Nas relações privadas, as mentirinhas - aquelas inocentes, digamos assim - são tidas por muitos até como escudo para a preservação do sentimento gregário, de ajuntamento, de estar com outros que orienta os seres humanos.
Mas as mentiras que homens públicos contam, essas são intoleráveis, sobretudo quando proclamadas ao vivo e em cores.
Vejam o caso deste bravateiro, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
Observem a foto, que mostra o doutor, ele próprio, descendo de uma aeronave.
O avião foi providenciado por Adair Meira, um empresário goiano, dirigente de ONGs beneficiadas por convênios com o Ministério do Trabalho.
Em depoimento na Câmara na quinta-feira da semana passada, Lupi negou que tivesse andado no mesmo avião que Adair. “Nunca andei em jatinho de Adair, não o conheço (...) Não tenho nenhum tipo de relação com ele, apenas ter conhecido em algum evento público, isto é normal”, afirmou.
Em afirmações ao Jornal Nacional, Meira disse que ambos - ele e o ministro - não apenas viajaram juntos como ambos se conhecem bem.
E aí?
Mente o ministro ou mente o empresário?
Se mente o ministro, o ministro pode mentir?
Se mente o ministro, ele tem condições de continuar ministro?
4 comentários:
A mentira tem pernas curtas, cara pálida e barriga grande.
Pode sim, seu Espaço.
Desde que seja "disquerda", né?
Sacumé...socialista, trabalhista, cumpanheru, tudo pelo povo.
É a new order.
Tudo igual.
Desde sempre.
Mas disquerda pode...ohhhhh.
Se for amigo do PT, pode.
Se for do PSDB, não pode.
Não, não pode. Fossemos um país sério, esse ministro já teria entregado o boné.
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