quarta-feira, 6 de outubro de 2010

“O que vi durante a campanha foi arrasador”

Campanhas eleitorais e, mais do que elas, o dia de uma eleição revelam o melhor e o pior do ser humano.
A busca pelo poder, em geral, é assim.
Que o diga a professora Edilza Fontes (na foto).
Petista de primeira hora e diretora-geral da Escola de Governo do Pará do governo Ana Júlia durante certo período, Edilza concorreu pela primeira vez a um cargo eletivo.
Candidato-se a uma vaga na Assembleia Legislativa.
Trabalhou de dia, de noite e de madrugada.
Fez um trabalho, como se diz, de formiguinha.
Obteve apenas 12,5 mil votos.
Em seu blog, um dos mais lidos e bem informados do Estado, a professora dá um depoimento sobre sua experiência eleitoral.
O depoimento é curto.
Curto e contundente.
Curto, contundente e revelador.
Diz a professora, em certo trecho:

O que vi [durante a campanha] foi arrasador e que me deixa muito preocupada sobre os rumos da política, da relação da ética e da democracia representativa no Brasil.

Diz mais:

Ainda pensava que era possível eleger somente debatendo ideias, não é. A maquina partidária, a maquina administrativa são fundamentais.

Acesse aqui a íntegra do depoimento.
Para ler e refletir.

4 comentários:

Jornalista disse...

Você pensa que cachaça é água
Cachaça não é água, não.
Cachaça vem do alambique
E a água vem do rio Beirão...
(Mirabeau Pinheiro-Lúcio de Castro-Heber Lobato, 1953)

Anônimo disse...

Tive a oportunidade de ver a campanha da professora Edilza, a campanha dela foi sem dúvida feita por pessoas que acreditam num ideal de democracia que vem se perdendo, que bom que conseguimos eleger Edmilson Rodrigues, espero que o futuro governador consiga governar, pq com essa composição da ALEPA, acho muito dificil

Anônimo disse...

Maldosas foram as pessoas que iludiram essa senhora de que seria eleita. Tempo de partido não é requisito para eleição!

Anônimo disse...

A professora Edilza está a falar dos que tem lado na política ou de todos? Penso que a critica é valiosa desde que seja aplicada ao proprio grupo que ela pertence.

Máquina, máquina, máquina! Quem está no poder doutora?