Campanhas eleitorais e, mais do que elas, o dia de uma eleição revelam o melhor e o pior do ser humano.
A busca pelo poder, em geral, é assim.
Que o diga a professora Edilza Fontes (na foto).
Petista de primeira hora e diretora-geral da Escola de Governo do Pará do governo Ana Júlia durante certo período, Edilza concorreu pela primeira vez a um cargo eletivo.
Candidato-se a uma vaga na Assembleia Legislativa.
Trabalhou de dia, de noite e de madrugada.
Fez um trabalho, como se diz, de formiguinha.
Obteve apenas 12,5 mil votos.
Em seu blog, um dos mais lidos e bem informados do Estado, a professora dá um depoimento sobre sua experiência eleitoral.
O depoimento é curto.
Curto e contundente.
Curto, contundente e revelador.
Diz a professora, em certo trecho:
O que vi [durante a campanha] foi arrasador e que me deixa muito preocupada sobre os rumos da política, da relação da ética e da democracia representativa no Brasil.
Diz mais:
Ainda pensava que era possível eleger somente debatendo ideias, não é. A maquina partidária, a maquina administrativa são fundamentais.
Acesse aqui a íntegra do depoimento.
Para ler e refletir.
4 comentários:
Você pensa que cachaça é água
Cachaça não é água, não.
Cachaça vem do alambique
E a água vem do rio Beirão...
(Mirabeau Pinheiro-Lúcio de Castro-Heber Lobato, 1953)
Tive a oportunidade de ver a campanha da professora Edilza, a campanha dela foi sem dúvida feita por pessoas que acreditam num ideal de democracia que vem se perdendo, que bom que conseguimos eleger Edmilson Rodrigues, espero que o futuro governador consiga governar, pq com essa composição da ALEPA, acho muito dificil
Maldosas foram as pessoas que iludiram essa senhora de que seria eleita. Tempo de partido não é requisito para eleição!
A professora Edilza está a falar dos que tem lado na política ou de todos? Penso que a critica é valiosa desde que seja aplicada ao proprio grupo que ela pertence.
Máquina, máquina, máquina! Quem está no poder doutora?
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