Coleguinhas – não todos, mas alguns – costumam incensar, têm o hábito de colocar nos pedestais cartolas que, segundo dizem, tiram dinheiro no próprio bolso para bancar despesas dos clubes que dirigem.
Citam como exemplo o presidente do Paysandu, Luiz Omar Pinheiro, um empresário de posses, bem-sucedido e que, segundo os coleguinhas – não todos, mas alguns -, não é merecedor de certas críticas porque ajuda a sustentar o clube.
Coleguinhas – apenas alguns – deveriam, sinceramente, reformular os seus conceitos.
Pelo bem do futebol paraense.
Coleguinhas, todos, inclusive o pessoal aqui da redação, enche a boca defendendo a necessidade de se profissionalizar a gestão dos clubes no Pará, sobretudo Remo e Paysandu.
Mas como assim?
Assim, defendendo que cartolas sejam benemerentes?
Como profissionalizar gestões que se aferram à filantropia?
Como profissionalizar gestões que se valem unicamente das rendas de bilheteria para bancar salários e outras despesas de Remo e Paysandu?
Coleguinhas, esses alguns que insistem na tese da filantropia, deveriam parar com essa lengalenga.
Remo e Paysandu não precisam de filantropos, de benemerentes.
Precisam de gestores.
Competentes.
Precisam de gestores que tenham a mesma competência com que gerem seus negócios particulares.
Vocês já prestaram atenção nisso?
Remo e Paysandu, por anos a fio, têm tido administrações desastrosas.
Mas muitos dos gestores que ajudaram a afundar Remo e Paysandu são bem-sucedidos em suas atividades privadas.
Por que não transferem para Remo e Paysandu os métodos que põem em prática em suas empresas?
Hein?
Por quê?
Coleguinhas, perguntai.
Coleguinhas, ação!
Um comentário:
Seu espaço, o pessoal do blog tá cada vez masi afiado nas análises, parabéns!
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