E o Sandro, por onde anda?
Sandro, para quem não se liga em futebol, é o cara.
O cara que Luiz Omar, o boquirroto presidente do Paysandu.
Luiz Omar, no caso, é aquele que, quando está sereno, relaxado e tranquilo, lembra-se que, nos momentos em que não estava sereno, relaxado e tranquilo, poderia ter passado a mão num pedaço de pau e sair por aí, distribuindo porretada em vagabundo.
Pois é.
Sandro é o cara acusado por Luiz Omar de ter comandando uma, digamos, rebelião silenciosa na Curuzu, na véspera do jogo contra o Salgueiro, por não concordar com a destinação de apenas 50% da renda líquida da partida para ser rateado entre os atletas bicolores, caso eles ganhassem a parada e levassem o Paysandu de volta à Segunda Divisão.
O que todos viram foi a derrocada do Paysandu.
Luiz Omar não acusou nominalmente Sandro.
Mas todo mundo sabe que ele foi o cara.
Desde então, ou seja, desde o dia mesmo que o Paysandu foi trucidado dentro da Curuzu pelo Carcará do Agreste, Sandro sumiu.
Primeiro, foi para Salinas.
Lá, enclausurou-se.
Não falou mais com ninguém.
Faltou até mesmo a uma audiência na Justiça do Trabalho, onde cobra R$ 2 milhões do Paysandu.
Até agora, ninguém sabe do Sandro.
Ele continua não atender a telefonemas.
A última informação é de que já picou a mula.
Já estaria em Goiânia.
Mas são apenas especulações, porque, em verdade, ninguém sabe, ninguém viu o Sandro.
O cara.
Hehehe.
Um comentário:
"Eleito" pela torcida enganada e por parte da crônica esportiva cega-apaixonada-listrada.
Deu no que deu.
Aqui se cria "craques" com uma facilidade...
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