A venda do Baenão é a única saída? Sério mesmo?

Olhem só.
O Conselho Deliberativo do Remo vai se reunir hoje à noite.
É bem provável que nada delibere, que nada decida.
Independentemente do que acontecer por lá – e espera-se, sinceramente, que todos os conselheiros saiam ilesos, para contar suas histórias depois da reunião -, tem uma questão intrigante.
É uma questão que conselheiros, beneméritos (grandes, pequenos e médios) e simpatizantes do Remo, favoráveis à venda do Baenão para saldar pendências trabalhistas, poderiam responder.
Se puderem responder, é claro.
A questão é simples, singela.
É a seguinte: por que, dentre todos os clubes brasileiros endividados, o Clube do Remo é o único, em todo a face deste Planeta, que está a ponto de ter sua sede leiloada para pagar dívidas trabalhistas, hein?
Por quê?
Vocês acham a questão impertinente?
Olhem o quadro acima.
Cliquem nele para ampliá-lo.
O quadro apresenta números levantados pela Casual Auditores Independentes.
Os números são atuais, deste ano.
Quantificam as dívidas dos principais clubes brasileiros.
Observem só os valores estratosféricos.
Depois de observarem, digam-nos uma coisa.
Quando foi que vocês já ouviram falar em patrimônio de Vasco, Flamengo, Fluminense, Vitória, Paraná e outros irem a leilão?
Sinceramente, não existe saída para resolver essa situação do Remo, se não for o leilão, se não for a venda do Baenão?
O leilão, a alienação do patrimônio do Remo é a única saída existente na face da Terra - ou então na face de todo o Judiciário existente na Terra – para resolver a bagunça financeira em que imergiu o Remo?
O leilão é mesmo irreversível?
Por que não lançar de outras alternativas para resolver essa situação?

Hein?