De um Anônimo, sobre a postagem Submarino naufraga no desprezo ao cliente:
Solidarizo-me pelo problema do Senhor Sette.
Porém, e sem ar de desafio, penso que comprar por esse tipo de mídia é um bom negócio.
Em 10 anos que compro livros pela Saraiva; tive apenas um problema recente, causado pela desorganização da empresa transportadora, mas que foi resolvido.
A compra e venda pela internet traz preços melhores para os consumidores, porque põe a globalização dentro de nossa casa. Compra-se de qualquer lugar do mundo sem sair de casa!
É uma pena que o empresariado daqui, com raríssimas exceções, não adote esse tipo de mídia para vender produtos duráveis.
Alguém pode sustentar que ao comprar lá estamos gerando emprego fora de Belém. Contudo, isso é muito, muito relativo. Primeiro, porque aqui não fabricamos esse tipo de equipamento. Segundo, nada garante, nada garante mesmo, que os impostos do comércio sejam de fato recolhidos.
Há outra enorme vantagem para os menos afortunados: apesar dos juros, as compras são parceladas em até 24 vezes. Vá a um shopping daqui e tente comprar em 10 parcelas. Se encontrar, será no mínimo 10% mais caro que São Paulo, e os juros são em geral maiores.
Agora uma coisa é certa: tem-se o risco do aparelho vir com defeito, circunstância que devemos ponderar sempre no momento da compra, pois eventuais defeitos implicam devolução para outros Estados, embora sem custo para o cliente.
Já comprei desde fonte de computador (que aqui custava 380 e lá 240) até TV de LCD (Loja Fnac.com.br - que aqui custava 2.800 e parcelava de 6 vezes; lá 2.490 parcelados em 12 vezes). Em dezembro, arrisquei e comprei uma máquina de lavar pela Submarino e deu certo. Economizei 280,00.
A última coisa que comprei em Belém foi um ventilador de pé, que depois de 2 dias pifou. A loja trocou, mas isto depois que fui lá cobrar meus direitos, pois queriam me mandar para a assistência técnica, dizendo que a responsabilidade não era mais deles. Ou era do fabricante ou da Celpa.
Creio que em 10 anos quem não vender por esse tipo de mídia ficará a ver navios...
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