No AMAZÔNIA:
Os onze pontos que estavam em situação irregular, construídos sobre o canal da Estrada Nova, foram fechados. Pelo menos três deles tiveram que ser arrombados porque seus proprietários fecharam as portas antes da chegada do MP. A ação de ontem foi mantida em segredo até minutos antes de ser iniciada. O objetivo era surpreender os vendedores que descumpriam a decisão judicial e continuavam funcionando ignorando as recomendações da vigilância sanitária.
Para quem teve o material de trabalho recolhido, não sobrou muito o que fazer. O vendedor de açaí Reginaldo Campeiro Carvalho, que sustenta quatro pessoas com a venda do açaí na Estrada Nova, ainda fazia a conta dos prejuízos que teve com a recolha da máquina recém-comprada.
Ele diz que tentava cumprir as exigências do Termo de Ajustamento de Conduta proposto pelo Ministério Público, participando de cursos de manipulação de alimentos e trocando os equipamentos antigos por novos, conforme recomendado pela Justiça. A máquina de bater açaí apreendida ontem pela Justiça custou R$ 660, mais do que a soma do que ele consegue vender em um mês. 'Não deu pra fazer todas as mudanças. O dinheiro é pouco e eu não tenho como recuar para a terra', diz Reginaldo, sobre a instalação do ponto de venda na ponte de madeira que cobre o canal.
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