O pastor Rui Raiol formalizou seu desligamento da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB).
No expediente que encaminhou à Convenção, ele diz que seu desligamento, “em caráter irrevogável e irretratável”, tem amparo no artigo 5º, incisivo XX da Constituição Federal.
O dispositivo mencionado menciona apenas que “ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado”.
Mas o desligamento ainda é resultado dos estilhaços da última eleição para a diretoria da CGADB, ao qual concorreu o pastor Samuel Câmara, derrotado pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, de São Paulo.
No início de maio passado, conforme informou o blog, Raiol se pronunciou, em sete vídeos, disponíveis no YouTube, contestando a legalidade e legitimidade da vitória de José Wellington, que já refutou as acusações de ilegalidade em todo o processo eleitoral que o manteve à frente da CGADB.
Raiol é muito ligado a Samuel Câmara, presidente da Assembleia de Deus de Belém e que agora, além de dissentir da CGADB, também enfrenta a oposição do pastor Gilberto Marques.
Marques, que preside Convenção de Ministros e Igrejas Evangélicas Assembléia de Deus no Estado do Pará (Comieadepa), já publicou nota em jornais informando que sua convenção sente-se livre para estender sua área de atuação até Belém, que até então estava sob o poder de Samuel Câmara.
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