sexta-feira, 17 de julho de 2009

O poderoso nem tudo pode

Tópico da coluna de Dora Kramer, no “Estadão” de hoje, com o subtítulo “Em vão”:

Um dos principais, senão o principal motivo pelo qual o senador José Sarney resolveu ser presidente do Senado pela terceira vez, foi o de acreditar que no cargo teria influência sobre a Polícia Federal, na investigação envolvendo um de seus filhos.
Pois Fernando Sarney foi indiciado pela PF sob acusação de organizar quadrilha para atuar dentro do aparelho de Estado em prol de empresas privadas interessadas em ter acesso privilegiado a contratos com estatais.
Sarney achou que ao presidente do Senado ainda seriam devidas velhas reverências. Mais um de uma série de equívocos cometidos a partir da ultrapassada premissa de que o poderoso tudo pode. Foi-se o tempo.

Um comentário:

Ivan Santana disse...

"Foi-se o tempo" - espero que tenhas razão