O Ministério Público Federal enviou documento com informações complementares para as 69 empresas que receberam recomendação de não comprar os bois do desmatamento. O documento reforça os termos da recomendação e vai além, explicando o que supermercados e indústrias devem exigir de seus fornecedores, a partir de agora, para evitar participação na cadeia da pecuária que devasta a Amazônia.
A Imprensa vem divulgando informações de frigoríficos e associações de produtores anunciando projetos de excelência de fornecedores como solução para a crise do setor. Algumas empresas chegaram a argumentar que já consideram a nota fiscal e a lista de embargos do Ibama para garantir a excelência, mas o MPF afirma que esse tipo de medida unilateral não tem valor.
A única forma de retomar a normalidade dos negócios é aderir aos acordos propostos: existe um modelo para pecuaristas e um para frigoríficos, ambos com obrigações previstas para o governo do Pará, mas até agora, nenhum dos interessados aderiu.(abaixo, um quadro com todas as exigências feitas pelo MPF).
“O respeito às normas ambientais é exigido por lei. Sabemos que hoje 99% dos criadores estão ilegais e sabemos também da importância econômica da pecuária. É por isso que estamos propondo o ajuste de conduta, que tem prazos realistas e permite que a atividade se torne ambientalmente sustentável”, explica o procurador Daniel César Azeredo Avelino, um dos responsáveis pelas negociações com frigoríficos e pecuaristas.
Mais aqui, no site do Ministério Público Federal
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