No AMAZÔNIA:
Depois de um ano com a agonia diária para conseguir voltar para casa com mais dinheiro do que o gasto com combustível, o taxista tem que encarar o desafio das vistorias. É nesse ponto que estão as principais vitórias dos clientes desse serviço nos últimos anos. Por conta de uma regulamentação mais apertada e do apoio governamental, a frota de Belém é a segunda mais nova, entre as capitais do Brasil.
De cara, é difícil acreditar, mas Sérgio Galvão, presidente interino do sindicato da categoria, explica que, aqui, o veículo se deteriora muito fácil por causa do clima e os passageiros são muito exigentes quanto à idade do carro.
Para adquirir permissão da CTBel, o veículo tem que ter quatro portas, condicionador de ar, máximo de dez anos de fabricação e o dono deve provar ficha criminal limpa. Pela prefeitura, a vistoria anual verifica a parte interna do carro; o Detran trata de aspectos externos e o Inmetro afere o taxímetro.
Crédito - Na última sexta, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, anunciou a intenção de lançar uma linha de R$ 200 milhões para financiar a compra de carros novos para taxistas. A ideia é que os recursos venham do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). Para entrar em vigor, a proposta depende da aprovação do Codefat, o conselho deliberativo do fundo, que a analisará no próximo dia 28.
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