quarta-feira, 22 de julho de 2009

Excursão com 150 jovens desembarca em Belém sem suspeitos

No AMAZÔNIA:

Lágrimas de saudade nos olhos e muitas malas com as compras da viagem. Essa era a cena mais vista por volta das 18h30 de ontem, quando pousou em Belém o avião da TAM trazendo a bordo 150 adolescentes, com idade entre 14 e 16 anos. Eles saíram de Belém no dia 29 de junho e passaram por toda a Costa americana, indo até o Havaí. Segundo o empresário Daniel Mello, da Star Tour, agência que realizou a excursão, nenhum dos adolescentes apresentaram os sintomas da gripe.
Apreensiva e ansiosa, a empresária Simone Menezes aguardava o desembarque da filha, Alejandra Menezes Oliveira, de 15 anos. Ela fazia parte da excursão e foi recebida pela mãe com um longo abraço e muitas lágrimas. 'É saudade', disse, quando perguntada se estava preocupada com a pandemia de gripe suína no mundo. 'Está tudo bem nos Estados Unidos. Lá, ninguém fala da gripe suína. Eu só sei das coisas porque sempre que falava com a minha mãe ela fazia mil perguntas e dava muitas recomendações', contou a adolescente.
Para a mãe de Alejandra, a chegada da filha foi motivo de alívio. 'Agora estou tranquila. Não estou arrependida de ter deixado ela viajar. É um risco que todo mundo corre. Agora, vou levá-la ao médico só para ver se está tudo bem', disse Simone.
Hugo Pinheiro, que completou 15 anos ontem, dia da chegada da excursão a qual participou, disse que em nenhum momento ficou preocupado com a gripe suína. Ele diz que acatou todas as recomendações dos pais e só quer lembrar das coisas boas da viagem. 'Minha mãe falou pra eu lavar as mãos e tomar cuidados nos parques. Mas, foi tudo bem. Não aconteceu nada com ninguém', afirmou o adolescente.
A guia da excursão, Ana Celeste Franco, disse que durante os 24 dias de viagem, os 150 adolescentes e os 15 membros da equipe da agência de turismo não apresentaram sintomas da gripe suína. 'Nos Estados Unidos não se fala, não se vê, absolutamente, nada sobre essa gripe. Ninguém por lá usa máscara e entende porque esse barulho todo. Até mesmo os médicos dizem que não sabem o porquê de o Brasil fazer todo esse alarme', revelou Ana Celeste.

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