No AMAZÔNIA:
Ontem em frente à garagem da Transbrasiliana, cerca de 30 pessoas conversavam sobre os galhos de uma árvore. Alguns estavam deitados enquanto outros sentavam na calçada. A cena em nada lembrava uma manifestação de grevistas, mas era o cenário do piquete montado por uma parcela dos rodoviários em greve. Sem faixas, cartazes ou gritos os rodoviários marcavam presença com o intuito de impedir que o movimento enfraqueça. 'Nossa manifestação é pacífica. Querem colocar na conta da gente (rodoviários) a revolta da população', declarou Antônio Flávio, presidente do Sintritur.
Ele referia-se aos ataques sofridos por veículos de empresas de transporte intermunicipais. Segundo Almiro Teixeira, durante os cinco primeiros dias da paralisação aproximadamente 15 carros foram depredados. 'Apenas no primeiro dia da greve cinco carros tiveram os pneus esvaziados. Quatro ônibus da Transbrasiliana tiveram as vidraças apedrejadas. Hoje (ontem) um carro da empresa Estrela do Mar foi apedrejado. Um funcionário foi atingido por uma pedra na cabeça', declarou.
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