sexta-feira, 17 de julho de 2009

Agência de turismo teria pedido silêncio aos adolescentes

No AMAZÔNIA:

Uma das mães que também aguardava pela chegada da filha disse que a menina ligou para ela um dia antes da viagem de volta e contou que as quatro crianças que apresentavam os sintomas da Influenza A teriam recebido a orientação de não comentar nada com funcionários dos aeroportos, o que acabou preocupando a adolescente. 'Minha filha disse que os colegas contaram que os funcionários da Valeverde pediram que os quatro que tinham os sintomas não falassem nada para ninguém nos aeroportos. Estou preocupada. Por que não falar nada?', reclamou a mãe, sem se identificar.
A mãe diz, ainda, que a filha revelou que os funcionários da agência disseram aos quatro adolescentes para só comentarem sobre os sintomas com os pais. 'Eles (os funcionários) disseram que quando chegassem em Belém era para as crianças contarem aos pais e procurarem seus médicos', contou.
Pai do adolescente Carlos Júnior, que também não quis se identificar, confirmou a informação. 'Realmente é verdade. Vamos saber o por quê isso aconteceu', observou.
A gerente comercial da agência, Abigail de Albuquerque, negou que os responsáveis pelo grupo de adolescentes paraenses tivessem dado qualquer orientação de como proceder ou não nos aeroportos brasileiros. 'Isso não é verdade. As crianças estão bem. O que acontece é que muitas delas sentiram o clima de outro país. Elas visitaram parques onde os brinquedos são refrigerados e ao mesmo tempo pegaram uma onda de calor muito forte. Isso pode ter contribuído para que alguns adolescentes tivessem dor de garganta e tivessem até febre', justificou a gerente.
Abigail informa que 15 pessoas ficaram responsáveis pelo grupo de 56 adolescentes que foi a Orlando e Miami e que todas os dias uma ronda médica acontece nas escursões. 'Temos um médico que examina todas as crianças diariamente, quando realizamos uma ronda médica. Se tivesse algo anormal, com certeza todas as providências seriam tomadas', garante Abigail.

Um comentário:

Anônimo disse...

Isso já é caso de polícia!!!!! É problema de saúde pública. Cadê o Ministério Pùblico?