No AMAZÔNIA:
A proliferação do vírus da gripe Influenza A1HN1 em Belém ainda não é alarmante, porém, será inevitável. A avaliação é do médico infectologista da Universidade do Estado do Pará (UEPA), Nagib Abdon, que chama atenção também para a importância das pessoas evitarem o contágio da doença. 'A situação ainda não é alarmante, mas pode vir a ser. Vai depender dos mecanismos que de prevenção que forem adotados a partir de agora', afirmou o especialista.
Segundo ele era uma questão de tempo para a nova gripe chegar a Belém. 'A gripe Influenza é uma pandemia e tínhamos a ocorrência da doença em outros Estados brasileiros, como Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Belém tem uma relação forte de turismo com a Argentina, por exemplo, que tem muitos casos, então era inevitável que isso fosse acontecer', diz.
Nagib explica que até o momento todos os casos registrados em Belém foram de pessoas que viajaram para países onde já tinha sido confirmada a doença, como Estados Unidos, Argentina e México; ou ainda aqueles que tiveram contato em pessoas de outros Estados brasileiros que vieram do exterior. O que implica dizer que o vírus ainda não se propagou na cidade.
Entretanto, o registro de 16 casos confirmados de adolescentes vindo dos Estados Unidos em excursão, em um voo com outras 82 pessoas, acendeu o sinal de alerta. Isso porque apesar de alguns jovens já apresentarem os sintomas antes mesmo do embarque e terem passado por Manaus antes de Belém, os passageiros só receberam atendimento ao desembarcar. E ainda assim apenas os que apresentavam os sintomas.
'É uma doença que está crescendo e vai crescer mais por conta do comércio do turismo', diz o médico, que ressalta que por conta deste nicho econômico alguns países têm evitado divulgar medidas de prevenção, o que faz com que as pessoas se descuidem em relação à doença.
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