quinta-feira, 2 de abril de 2009

Duciomar verticalizou a desobediência em sua administração

Vocês se lembram daquela velha máxima de que o estilo faz o homem?
Pois é.
O estilo faz o homem, a mulher e a administração de Sua Excelência o prefeito de Belém, Duciomar Costa.
Duciomar, o Desobediente, dissemina o seu estilo por toda a sua administração.
Duciomar verticalizou – como gostam de dizer nossos experts em administração – a desobediência.
Provas?
Fatos?
Deem uma olhada na imagem da certidão acima. Ela é uma prova. Ela é um fato.
No dia 13 de janeiro de 2008, através do Ofício s/nº/2008-Plantão Criminal do MP, o promotor de Justiça Criminal Plantonista, Armando Brasil Teixeira, requisitou ao então diretor-geral do Hospital do Pronto-Socorro Municipal da 14 de Março providências urgentes para atender um jovem que se encontrava internado no PSM, vítima de baleamento. O rapaz estava havia vários dias sem atendimento.
Diz o promotor, no final do ofício: “Outrossim, informo que o não atendimento de forma adequada pela equipe médica desse Pronto-Socorro poderá implicar crime previsto na lei penal pátria”.
E aí?
Não teve aí.
Leiam atentamente a certidão. Cliquem nela para que a imagem seja aumentada.
O oficial de serviços auxiliares que foi ao PSM certificou “não havia nenhum servidor na administração para receber o ofício supramencionado”. Relata o oficial que chegou a perguntar a um servidor - cujo nome declina na certidão – se ele poderia receber o ofício. A resposta do servidor foi a de que não poderia fazer isso, porque essa não era atribuição dele.
Entenderam?
Não havia quem, no PSM, recebesse – apenas recebesse – um ofício para encaminhá-lo posteriormente.
E não era qualquer ofício.
Era um ofício do Ministério Público.
O ofício não fazia um pedido, mas “requisitava providências”, ou seja, exigia, impunha providências.
E nada disso surtiu efeito.
O estilo faz o homem e a mulher.
O estilo faz o homem, a mulher e a administração Duciomar Costa.

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