No Blog Agonia e Êxtase, de Jubal Cabral, sob o título acima:
O Buburé é uma comunidade que se tornou um porto de embarque e desembarque de pessoas e cargas, principalmente, de combustíveis e peças que são enviadas para as comunidades mineradoras no alto rio Tapajós, pois o trecho entre São Luís e o Buburé é encachoeirado em cerca de 28 quilômetros e não permite a navegação de grande porte.
Este porto desenvolveu-se durante o período em que a BR-230 esteve "fechada para balanço" durante vários anos e pela necessidade de abastecimento de gêneros alimentícios, medicamentos e combustíveis para as pessoas que moram em comunidades e municípios ao longo do rio Tapajós.
Após a criação do Parque Nacional da Amazônia, a comunidade passou a fazer parte deste local protegido, mas continuou com as atividades durante todos estes anos.
Atualmente, o ICMBio passou a gerenciar as áreas protegidas e a primeira preocupação com esta comunidade deveu-se ao descarte contínuo de combustíveis líquidos e materiais inorgânicos (lixo) no leito do rio.
Por isso, está sendo providenciada a retirada dos moradores de lá, que deverão ter suas benfeitorias indenizadas.
Posteriormente será feita uma licitação para que o porto seja utilizado dentro das regras ambientalmente corretas.
Prevê-se a instalação de hotel de selva na comunidade, uma vez que as belezas naturais são variadas (corredeiras, rochas, vegetação, etc.) e existem excelentes locais para pesca esportiva, além de observação de animais silvestres.
Observação importante: O Parque Nacional da Amazônia, com mais de 945 mil hectares só tem UM único funcionário: o chefe da unidade José Sales de Souza!
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