domingo, 26 de abril de 2009

Ausência de Gaúcho no banco é minimizada

No AMAZÔNIA:

Enquanto o técnico Édson Gaúcho estiver cumprindo a suspensão imposta, na última quinta-feira, pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), o Paysandu será dirigido da beira do gramado pelo filho do treinador, o auxiliar-técnico Édson Júnior, braço direito do comandante bicolor na comissão técnica. Contudo, Júnior deverá apenas fazer cumprir as orientações do pai, que assistirá aos jogos de uma das cabines do Mangueirão, utilizando equipamento eletrônico para passar instruções ao seu substituto. A presença do auxiliar na direção da equipe não é novidade. No jogo, em Santarém, contra o São Raimundo, que provocou a suspensão de 30 dias do técnico, Gaúcho já havia sido substituído pelo assistente.
A mesma situação ocorreu no amistoso, em Barcarena, contra a seleção local, durante a pré-temporada do elenco. Mesmo com Gaúcho suspenso, a diretoria do Papão não pensa em trocar o comando técnico do time, tanto na reta final do Parazão como para a Série C do Brasileiro. Na avaliação dos dirigentes, o afastamento de Gaúcho não deve interferir na produção do time, já que ele seguirá comandando os treinos do dia-a-dia do plantel.
Os jogadores do Papão também não acreditam que a ausência do técnico vá interferir negativamente na produção do time. 'Até mesmo porque ele vai continuar comandando o grupo nos treinos e passando tudo aquilo que pretende que o time faça em campo', argumentou o atacante Zé Augusto. Evitando se manifestar sobre o resultado do julgamento, que aplicou o 'gancho' no treinador, Zé Augusto disse acreditar que o substituto de Gaúcho poderá substitui-lo à altura. 'Todos os membros da comissão técnica conhecem bem o grupo todo e sabem como o treinador gosta de trabalhar', apontou.
O goleiro Rafael Córdova lamentou a suspensão do treinador, mas pediu para que o elenco evite se envolver nas questões de bastidores. 'É uma pena não ter o Édson ali na beira do gramado, mas quem estiver no lugar dele, com certeza, saberá repassar as ordens ao time', disse. 'O negócio agora é evitar que essas questões de bastidores. São coisas que podem tirar a concentração do nosso time', argumentou. O arqueiro também não acredita na possibilidade de o time ser prejudicado pela ausência do treinador.
'Ele pode passar tudo aquilo que deseja nas preleções e, dentro de campo, o time cumprir com o que for determinado', argumentou Córdova. O zagueiro Luciano tem a mesma opinião de seus companheiros. 'Cada um de nós, jogadores, sabe o que tem de fazer. Basta cumprir com o que for determinado', disse.

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